• Segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Marco Rubio e Netanyahu apoiam eliminação do Hamas

Marco Rubio e primeiro-ministro de Israel discutem ataques no Qatar; líderes defendem fim do Hamas como resolução do conflito.

Nesta 2ª feira (15.set.2025), Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, e Benjamin Netanyahu (Likud, direita), primeiro-ministro de Israel, estiveram reunidos em Jerusalém, para discutir os ataques recentes de Israel em Doha, capital do Qatar. O bombardeio teve como alvo o grupo de negociação do Hamas para o fim do conflito na Faixa de Gaza.

Rubio conversou com Netanyahu para entender os próximos passos de Israel em Gaza e avaliar o interesse em manter o Qatar como mediador do conflito. Os líderes concordaram que a única forma de acabar com a guerra é eliminar o Hamas e soltar os 48 reféns, dos quais cerca de 20 podem estar vivos. 

Em fala sobre o Hamas, Rubio disse que “não haverá paz nessa região porque eles não são agentes da paz. Eles são agentes da barbárie”. Netanyahu reconheceu a presença do secretário de Estado como um apoio a Israel. “Vocês estão conosco diante do terror”.

Rubio planeja visitar o Qatar na 3ª feira (16.set) para apaziguar tensões entre Israel e o país, ambos aliados do governo norte-americano. Em uma publicação na Truth Social, plataforma criada por Donald Trump (Partido Republicano), o presidente dos EUA declarou que o ataque em Doha “foi uma decisão tomada pelo primeiro-ministro Netanyahu, não foi decidido por mim”

Segundo o Hamas, o bombardeio matou, ao menos, 5 de seus integrantes do baixo escalão. Rubio não respondeu diretamente às perguntas sobre como os EUA irão lidar com os ataques de Israel no Qatar e Netanyahu não deu indícios de que Israel irá diminuir sua ofensiva. 

A visita do secretário norte-americano teve como objetivo mostrar apoio a Israel, diante de uma possível condenação do país na próxima Assembleia Geral da ONU. França, Reino Unido, Canadá se manifestaram a favor do reconhecimento do Estado palestino. Rubio declarou que essas posições são “um impedimento para paz” e que “o único impacto que elas têm é fazer o Hamas se sentir mais encorajado”.

Por: Poder360

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