Entenda
O regime norte-coreano queixou-se do envio de vários drones, desde outubro, que teriam lançado, sobre a capital Pyongyang, panfletos de propaganda com "rumores inflamatórios e disparates". O país responsabilizou seu vizinho ao Sul pelas ações e avisou que o envio de mais um drone será considerado "uma declaração de guerra". No domingo (13), o governo norte-coreano disse ter ordenado a oito brigadas de artilharia para estarem "totalmente preparadas para abrir fogo", além de ter reforçado os postos de observação aérea em Pyongyang. O Ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, negou qualquer envolvimento. No entanto, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) disse que "não podia confirmar se as alegações norte-coreanas eram verdadeiras ou não". O envio poderia ter partido de grupos sul-coreanos que habitualmente enviam propaganda e cédulas de dólar para o Norte, normalmente em balões, mas por vezes em pequenos drones difíceis de detectar pelas defesas aéreas do Norte e do Sul, indicaram observadores. As autoridades da província de Gyeonggi, que faz fronteira com a Coreia do Norte, vão designar as cidades fronteiriças de Yeoncheon, Gimpo e Paju "como zonas especiais de perigo onde qualquer pessoa que tente enviar panfletos para o Norte pode ser investigada criminalmente", disse um funcionário à agência de notícias France-Presse. *É proibida a reprodução deste conteúdo Relacionadas
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