O secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico, confirmou a criação da força-tarefa anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para investigar a morte de Ruy Ferraz Fontes. Segundo ele, mais de 100 policiais foram deslocados para o local do crime.
O ex-delegado-geral da Polícia Civil do Estado foi assassinado em Praia Grande, cidade no litoral sul paulista, nesta 2ª feira (15.set.2025).
“Já estamos no local promovendo diligências e utilizando ferramentas de inteligência para identificar os criminosos“, disse à CNN Brasil.
O secretário-executivo afirmou que todas as linhas de investigação permanecem em aberto, e que ainda não é o momento de atribuir o crime a facções criminosas.
Ele também declarou que a atuação de Ruy Ferraz Fontes como secretário de Administração na prefeitura de Praia Grande —cargo que ocupava desde 2023— será averiguada.
Ferraz foi vítima de uma emboscada, após uma perseguição de carro. A principal suspeita da polícia é de que os criminosos façam parte do PCC, a maior organização criminosa paulista e uma das maiores do Brasil.
Uma câmera de segurança registrou o momento do crime. O delegado dirigia seu carro em alta velocidade —possivelmente já em fuga— e colidiu com um ônibus ao tentar fazer uma curva.
Após a colisão, um carro que vinha logo atrás parou. Dele desceram três homens armados com fuzis. Um deles permaneceu próximo ao carro, apontando a arma para outros veículos na rua, enquanto os outros dois se dirigiram ao veículo de Ferraz e executaram o ex-delegado-geral.
Assista (43s)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou em nota à Folha de S.Paulo que o Estado trabalha para que os responsáveis pela execução sejam “exemplarmente punidos pela Justiça, com todo o rigor da lei”.