O projeto Fábrica de Esperança, criado pela Polícia Militar Ambiental, passou a dar uma destinação social e sustentável a madeiras apreendidas em ações de fiscalização. Em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária, o material é encaminhado para unidades prisionais e transformado em móveis pelos presos. São peças como mesas e cadeiras para ambientes externos, casas para crianças e casinhas para cachorros.
Na Penitenciária “Zwinglio Ferreira”, em Presidente Venceslau (SP), a iniciativa está em andamento há 1 ano e 3 meses.
Após a apreensão e a confirmação da ilegalidade, a madeira é destinada conforme determina a legislação ambiental, podendo ser doada a instituições públicas ou a projetos sociais. Esse processo é formalizado pela Polícia Militar Ambiental por meio de termos de doação, o que garante a rastreabilidade do material e sua correta aplicação em ações de interesse coletivo.
Segundo o capitão da Polícia Militar Ambiental Júlio Cesar Cacciari, “essa destinação tem um duplo impacto positivo: ambiental e social. De um lado, evita o descarte ou acúmulo da madeira; de outro, transforma o que seria fruto de um crime em equipamentos úteis para escolas, creches, hospitais e entidades assistenciais”.
Para Cacciari, “a ressocialização por meio do trabalho é uma das ferramentas mais eficazes para a reintegração social”.
A expectativa é de que o projeto seja expandido para outras unidades prisionais de São Paulo, desde que existam condições estruturais e técnicas para receber e utilizar a madeira de forma segura e produtiva.
A cooperação entre a Secretaria da Administração Penitenciária e a Polícia Militar Ambiental tem possibilitado que as madeiras apreendidas sejam reaproveitadas em atividades produtivas dentro das unidades prisionais e retornem à sociedade na forma de equipamentos destinados a instituições públicas e assistenciais.
Com informações da Agência SP.