O Lyon precisa reunir R$ 1,3 bilhão para reverter o rebaixamento administrativo determinado pela organização reguladora da França DNCG (Direção Nacional de Controle e Gestão). O clube francês, agora presidido por Michele Kang, terá recurso julgado em 10 de julho.
Segundo informações divulgadas na 5ª feira (3.jul.2025) pelo jornal francês L’Équipe, a instituição precisará fazer uma injeção imediata de 100 milhões de euros (R$ 635 milhões) e apresentar outros 100 milhões de euros como garantia financeira.
A decisão inicial de rebaixamento foi tomada pela DNCG em 24 de junho pela precária situação financeira do clube. A organização reguladora do futebol francês determinou a queda do Lyon para 2ª divisão depois de uma análise econômica da instituição.
O tradicional clube francês busca soluções emergenciais para permanecer na elite do futebol do país. A DNCG estabeleceu que não aceitará a apresentação das garantias financeiras depois de 10 de julho, data do julgamento do recurso, exigindo respostas concretas para reverter a situação.
John Textor, empresário norte-americano que lidera a Eagle Football, rede multiclubes que inclui também o Botafogo, renunciou à presidência na 2ª feira (30.jun). Em seu lugar assumiu a bilionária sul-coreana Michele Kang, que também foi nomeada diretora-executiva da Eagle por Textor.
A administração da crise ficará sob responsabilidade de Kang e de Michael Gerlinger, alemão ex-Bayern de Munique contratado por Textor. Como parte da estratégia para obtenção rápida de recursos, o Lyon planeja vender jogadores, incluindo o brasileiro Lucas Perri, ex-Botafogo, que consta na lista de negociáveis.
