O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe nesta 4ª feira (17.dez.2025), às 9h, os ministros de Estado para a última reunião ministerial de 2025. O encontro, tradicional em governos petistas, ocorre na Granja do Torto, em Brasília (DF).
A reunião terá caráter de balanço dos 3 primeiros anos de mandato. Lula tem repetido que 2025 foi o “ano da colheita” e deve destacar as principais entregas do governo, como a ampliação da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda).
O encontro também servirá para alinhar a estratégia política do governo para 2026, ano eleitoral em que cerca de metade dos ministros deverá deixar o cargo em abril para disputar as eleições. A expectativa é que Lula use a reunião para direcionar o foco da equipe às prioridades do Planalto no próximo ano.
A pauta trabalhista deve ganhar destaque nesse alinhamento, com temas como o fim da jornada 6 X 1, defendidos pelo presidente em discursos recentes.
Único compromisso público de Lula no dia, a reunião deve se estender por horas. Como de costume, o presidente deve abrir e encerrar o encontro.
Devem ter espaço para fala ministros do núcleo mais político da gestão, como Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social).
O encontro tende a marcar uma espécie de despedida de parte desse grupo. Com exceção de Sidônio Palmeira, os demais são cotados para deixar o governo em 2026. Também são apontados como possíveis candidatos Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Luiz Marinho (Trabalho) e Wolney Queiroz (Previdência).
Após a agenda oficial, está prevista uma confraternização.
Esta será a 3ª reunião ministerial de 2025. Na anterior, realizada em agosto, o governo discutiu os impactos do tarifaço imposto pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros. Na ocasião, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, apresentou o novo slogan da comunicação federal: “Do lado do povo brasileiro”.
Desta vez, o presidente também deve destacar a retirada das sanções impostas pelos Estados Unidos, tratando o gesto como um sinal de distensão nas relações bilaterais e de reconhecimento do reposicionamento diplomático do Brasil no cenário internacional.





