O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda retaliar os Estados Unidos na questão tarifária. A questão foi tema de conversa entre o petista, ministros e deputados no voo de volta de Belo Horizonte (MG) para Brasília (DF) nesta 3ª feira (11.mar.2025).
O chefe do Executivo, no entanto, não sinalizou de que forma o Brasil poderia retaliar o governo de Donald Trump (Partido Republicano). Disse que pediria a avaliação de técnicos sobre o que poderia ser feito antes de tomar uma decisão.
As tarifas de 25% dos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio do Brasil entram em vigor a partir de 4ª feira (12.mar). Segundo o vice-secretário de imprensa da Casa Branca, Kush Desai, “todos os parceiros comerciais” do país, “sem exceções”, serão afetados pelas taxas.
Tal medida não afetará o brasileiro diretamente, mas, a longo prazo, os compradores dos EUA podem desistir de adquirir o aço ou alumínio do Brasil pelo alto preço dos impostos.
Nesta 3ª feira (11.mar), Lula participou de um evento na fábrica da Gerdau em Ouro Branco (MG). A empresa é responsável por 12% da produção de aço no Brasil. Ele não falou sobre as tarifas aplicadas pelos norte-americanos.
Mais cedo, em visita a um centro de desenvolvimento da Stellantis, em Betim (MG), o petista criticou o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano): “Não adianta ficar gritando de lá porque aprendi a não ter medo de cara feia. Fale manso comigo, fale com respeito que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que acompanhou Lula nos compromissos em Minas, receberá representantes do Instituto Aço Brasil nesta 4ª feira (12.mar). O objetivo será “tratar do setor do aço”.
Participam, além de Haddad:
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