• Domingo, 10 de agosto de 2025

Lula erra e diz ter feito mais obras que d. Pedro 2º no Acre

Presidente comparou seu legado ao do imperador, morto antes de o Acre ser incorporado ao Brasil, em 1903.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 6ª feira (8.ago.2025), em Rio Branco, que ele e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) realizaram mais obras no Acre do que todos os presidentes da República desde 1988 e “até mais do que Dom Pedro 2º”. O petista disse duvidar que “os últimos 10” chefes do Executivo brasileiro tenham feito no Estado “10% das coisas” que ele.

“Eu e a Dilma fizemos mais do que [José] Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Itamar [Franco], [Fernando] Collor, [Jair] Bolsonaro e até mais do que Dom Pedro 2º. Só não fizemos mais do que Plácido de Castro, que teve a coragem de lutar e criar o Estado do Acre”, declarou.

O Acre só foi incorporado ao Brasil em 17 de novembro de 1903, pelo Tratado de Petrópolis, assinado com a Bolívia. Ou seja, 14 anos depois da Proclamação da República. Dom Pedro 2º foi deposto em 15 de novembro de 1889 e morreu em Paris (França) em 5 de dezembro de 1891 –cerca de 12 anos antes de o Estado na região Norte virar parte do país.

Lula também voltou a criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso em regime domiciliar, em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O petista acusou seu antecessor no Planalto de 4 anos de mentiras, instigação do ódio e disseminação de fake news. 

Quantas casas foram feitas no governo passado? Alguém, por favor, levanta a mão, se sabe de uma casa que foi feita. Cadê o emprego da Carteira Profissional Verde e Amarela? Cadê a Minha Casa Verde e Amarela?”, disse o presidente.

Na mesma fala, ele destacou obras da sua gestão como a construção da ponte entre Brasil e Bolívia, outra com o Peru e o aeroporto de Cruzeiro do Sul. “Em 500 anos de história, a 1ª ponte entre Brasil e Bolívia eu que fiz, a 1ª ponte entre Brasil e Peru eu que fiz”, afirmou. 

Para o presidente, as obras eram necessárias para integrar o Acre ao restante do país e o Brasil ao mundo. “Pelo Acre, o Brasil está mais perto da China do que pelo [oceano] Atlântico”, disse.

Por: Poder360

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