O corpo da brasileira , na Indonésia, chega ao Brasil nesta terça-feira (1º/7) e será submetido a uma nova autópsia. A solicitação do exame foi feita pela família à Justiça Federal nessa segunda-feira (30/6), após o laudo emitido pelo país asiático deixar dúvidas sobre a causa e o momento exato da morte da jovem.
Mesmo antes da decisão judicial, o governo federal se antecipou e informou, , que realizaria o procedimento de forma voluntária. A nova autópsia deve ser realizada em até 6 horas após a chegada do corpo ao Brasil.
O exame ocorrerá em São Paulo, com desembarque previsto para o fim da tarde, no , conforme apurado pelo Metrópoles. Inicialmente, o corpo seria encaminhado ao Rio de Janeiro, com chegada prevista para quarta-feira (2/7), mas a vinda foi antecipada.

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1 de 10 Juliana Marins Reprodução/Instagram
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4 de 10 Juliana Marins Instagram/Reprodução
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6 de 10 Brasileira caiu em um penhasco durante trilha na última sexta-feira (20/6) Instagram/Reprodução
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8 de 10 Juliana Marins Rede social/Reprodução
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10 de 10 Juliana Marins Reprodução
Segundo o procurador regional da União na 2ª Região, Glaucio de Lima e Castro, o governo federal tem acompanhado o caso com atenção. “Compreendeu-se que a postura mais adequada seria a de colaborar para que as providências solicitadas pudessem ser operacionalizadas com celeridade e efetividade”, afirma ele.
A audiência que definirá os detalhes da nova autópsia está marcada para esta terça, às 15h, de forma virtual, com representantes da AGU, da DPU e do estado do Rio de Janeiro,
A nova autópsia, a ser realizada em solo brasileiro, deve ajudar a esclarecer questões ainda em aberto. O local e a logística da necrópsia serão definidos durante o encontro, com a possibilidade de participação da Polícia Federal, que já se colocou à disposição para auxiliar no translado do corpo até o IML.
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Motivo da nova autópsia
A certidão de óbito emitida pela se baseou na autópsia feita por autoridades da Indonésia e não detalha o momento exato da morte. Isso motivou o pedido da família para uma nova perícia no Brasil. Imagens feitas por drones sugerem que Juliana possa ter sobrevivido por um período maior após a queda, o que entra em contraste com o laudo inicial.
A primeira autópsia foi realizada em um hospital da ilha de Bali na última sexta-feira (27/6), dois dias após o resgate do corpo. Segundo o médico-legista responsável, Juliana morreu em decorrência de múltiplas fraturas e lesões internas provocadas pela queda, “Os indícios mostram que a morte foi quase imediata, devido à extensão dos ferimentos”, afirmou o legista.
A divulgação do laudo, no entanto, foi criticada pela família. Mariana Marins, irmã de Juliana, relatou que eles foram chamados ao hospital para receber o laudo, mas a coletiva de imprensa com as informações ocorreu antes de o documento ser entregue aos parentes.
A expectativa da família é que o novo exame traga respostas mais precisas e contribua para a responsabilização de eventuais negligências.