• Sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Jeff Bezos lança salmão ‘falso’ de laboratório e acende alerta

FDA aprova peixe “falso” de laboratório financiado por Jeff Bezos sem dados de segurança: ameaça à saúde pública? Em uma decisão que levanta sérias

FDA aprova peixe “falso” de laboratório financiado por Jeff Bezos sem dados de segurança: ameaça à saúde pública? Em uma decisão que levanta sérias preocupações sobre o futuro da segurança alimentar, a Food and Drug Administration (FDA), equivalente a Anvisa brasileira, aprovou o consumo humano de salmão cultivado em laboratório, produzido pela startup americana Wildtype, financiada por Jeff Bezos, Cargill e até pelo ator Leonardo DiCaprio. A empresa, sediada em San Francisco, desenvolveu um “salmão” feito a partir de células reais cultivadas em laboratório, criando um produto que imita o peixe tradicional, mas que é, na prática, uma carne sintética altamente processada.
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  • O mais alarmante é que essa aprovação foi concedida sem exigir testes independentes, ensaios em animais ou revisão pública completa. A FDA se baseou apenas nos dados fornecidos pela própria empresa, o que escancara a fragilidade do processo regulatório e a influência de grandes interesses econômicos sobre a saúde dos consumidores. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Wildtype is the fourth startup to earn FDA approval for cultivated proteins |
    Foto: Divulgação
    Os ingredientes, os aditivos utilizados, os métodos de produção e até mesmo os corantes antibacterianos e promotores de crescimento celular usados para “cultivar” esse peixe permanecem em segredo comercial. Ou seja: o consumidor não tem a menor ideia do que está realmente comendo. Além disso, a Wildtype utilizou uma brecha regulatória conhecida como GRAS (Generally Recognized as Safe) – criada originalmente para ingredientes já consagrados no consumo humano – para evitar uma análise científica mais criteriosa. Apesar das promessas de sustentabilidade, estudos mostram que carnes cultivadas em laboratório podem ser até 25 vezes mais prejudiciais ao meio ambiente do que a produção pecuária convencional. Isso sem contar o impacto potencial à saúde, como o aumento de processos inflamatórios e até quadros de depressão, associados ao consumo prolongado de alimentos ultraprocessados. Wildtype is the fourth startup to earn FDA approval for cultivated proteins - jeff bezos
    Foto: Divulgação
    Mas a narrativa dos grandes investidores continua: vender a ideia de que produtos artificiais seriam uma solução “verde” para o planeta. Quem ganha com isso? Certamente não é o consumidor. Produtos como esse “salmão” de laboratório representam o avanço de uma agenda industrial global que tenta substituir a produção de alimentos naturais por alternativas criadas em laboratório, sob o argumento da sustentabilidade e do bem-estar animal.
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  • Na prática, estamos diante de uma alimentação cada vez mais manipulada, empurrada por bilionários, fundos de investimento e interesses corporativos que não têm qualquer compromisso com a saúde da população, mas sim com lucros bilionários. A aprovação do “salmão fake” nos EUA é um alerta para o Brasil e para o mundo. Não se trata apenas de uma inovação tecnológica – trata-se da invasão de produtos artificiais no nosso prato, com rótulo de “sustentável”, mas sem garantia alguma de segurança ou transparência.
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  • O Brasil, como potência agropecuária, não pode aceitar passivamente essa tentativa de desmoralizar a produção natural. O alimento que vem da terra, do campo, do produtor rural, é o que nutre, sustenta e garante saúde às pessoas. Substituí-lo por alimentos de laboratório é um risco à saúde pública, à soberania alimentar e ao futuro da agricultura. Enquanto o “salmão fake” entra nos cardápios dos restaurantes de elite nos EUA, fica a pergunta: quem está realmente interessado em controlar a comida que chega até você?
    Por: Redação

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