Durante um fórum econômico realizado nesta sexta-feira (20/6) em São Petersburgo, o , fez um alerta global ao declarar que teme que o mundo esteja próximo da Terceira Guerra Mundial.
A declaração foi dada em meio ao contexto de diversos conflitos em curso, incluindo a guerra entre Rússia e Ucrânia e a recente escalada entre — este último, aliado estratégico de Moscou.
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Putin expressou preocupação com o que descreveu como um “grande e crescente potencial de conflito” no cenário internacional. Ele afirmou que esse risco “nos afeta diretamente”.
“É perturbador. Estou falando sem ironia, sem piadas. É claro que há um grande potencial de conflito, ele está crescendo, está bem debaixo do nosso nariz e nos afeta diretamente”, admitiu o líder russo.
O destacou especialmente os acontecimentos recentes envolvendo instalações nucleares no Irã. Segundo ele, a presença de especialistas russos que trabalham na construção de dois reatores nucleares para Teerã amplia a sensibilidade da situação.
“O que está acontecendo em torno dessas instalações é motivo de preocupação”, avaliou.
Além disso, Putin apontou a própria guerra da como um dos centros de tensão internacional. O conflito, iniciado com a invasão russa em fevereiro de 2022, dura mais de três anos e tem se agravado com o envolvimento indireto de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), como Estados Unidos, Reino Unido e membros da União Europeia.
e pacíficas.
“Isso requer não apenas atenção cuidadosa aos eventos que estão ocorrendo, mas também a busca por soluções — de preferência, por meios pacíficos — em todas as direções”, enfatizou.
A fala do russo ocorre em um momento de constantes escaladas no Oriente Médio, com trocas de ataques entre Israel e Irã, além de ameaças mútuas envolvendo instalações estratégicas.

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1 de 10 Putin se declara aberto a negociações "a qualquer momento" com Trump
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2 de 10 O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ordenou invasão da Ucrânia Reprodução
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3 de 10 17 de março – Vladimir Putin é reeleito para um quinto mandato como presidente da Rússia com cerca de 88% dos votos Getty Images
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4 de 10 Israel utiliza Domo de Ferro para tentar anular sequência de mísseis disparados pelo Irã Wisam Hashlamoun/Anadolu via Getty Images
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5 de 10 Mísses disparados por Irã iluminam céu de Hebron Wisam Hashlamoun/Anadolu via Getty Images
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6 de 10 Mísseis disparados pelo Irã cruzam o céu de Hebron, em Israel Wisam Hashlamoun/Anadolu via Getty Images
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7 de 10 Tel Aviv, em Israel, é atacada pelo Irã Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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8 de 10 Míssel cruza o céu de Hebron Wisam Hashlamoun/Anadolu via Getty Images
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10 de 10 Explosão após ataque israelense ao depósito de petróleo de Shahran, em 15 de junho de 2025, em Teerã, Irã Stringer/Getty Images
Parceria entre Rússia e Irã
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se ofereceu — mais de uma vez — para o que despertou incômodo do líder norte-americano, Donald Trump. A vontade de Putin ser um dos intermediadores não é surpresa.
No início de 2025, os governos russo e iraniano assinaram um acordo de cooperação estratégica de longo prazo, com diretrizes que incluem coordenação político-militar, apoio mútuo em fóruns internacionais e, segundo analistas, até possíveis pactos de defesa mútua implícitos.
O pacto não evidencia que o Kremlin deva fornecer armamento ou auxiliar na produção bélica do Irã, entretanto, caso exista uma grande escalada, a Rússia pode “estender a mão” ao governo iraniano.