Intervalo entre partos: por que cada mês a mais pesa no bolso do produtor

Intervalo ideal é de 12 meses; atrasos reduzem produção de leite, número de bezerros e comprometem a rentabilidade da fazenda Na pecuária leiteira e de corte, o intervalo entre partos (IP) é um indicador que mostra a eficiência do sistema de reprodução. Quanto menor o intervalo, maior a produção de leite e o número de bezerros disponíveis para reposição ou venda. O ideal é que o IP seja de 12 meses, mas no Brasil, muitos rebanhos ainda apresentam intervalos de 16 a 18 meses, o que gera prejuízos diretos ao produtor. Problema O prolongamento do IP geralmente está ligado a falhas no manejo nutricional, problemas sanitários e baixa eficiência na detecção de cio. Em rebanhos leiteiros intensivos, vacas submetidas a estresse térmico e ordenhas múltiplas também apresentam dificuldades em retornar ao ciclo reprodutivo rapidamente.

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Consequências Cada mês adicional sem prenhez representa menos leite, menos bezerros e diluição da renda. Um estudo da Embrapa mostra que vacas com IP de 18 meses produzem cerca de 6 mil litros em três anos, enquanto vacas com IP de 12 meses chegam a 9 mil litros – 50% a mais de produção no mesmo período. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Soluções Melhorar o estado nutricional das vacas, adotar programas de reprodução assistida e controlar doenças reprodutivas são medidas fundamentais. O uso de protocolos hormonais de sincronização do cio e registros zootécnicos auxilia na tomada de decisões. Monitorar a condição corporal no pós-parto e realizar o desmame estratégico também ajudam a reduzir o intervalo. VEJA MAIS:

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias