Inflação na Argentina desacelera e é a mais baixa desde julho de 2018
Inflação anual na Argentina teve leve desaceleração em outubro e ficou em 31,3%, segundo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec)
A taxa anual de na registrou uma leve desaceleração em outubro deste ano e ficou em 31,3%, de acordo com dados divulgados nessa quarta-feira (12/11) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos ().
Em setembro, segundo o levantamento do Indec, a inflação anual no país governado pelo ultraliberal Javier Milei .
A inflação anual na Argentina é a mais baixa em mais de sete anos, desde julho de 2018, quando marcava 31,2%.
Já a taxa mensal de inflação em outubro ficou em 2,3%, uma ligeira aceleração em relação aos 2,1% registrados no mês anterior.
Os dados vieram em linha com as estimativas da maioria dos analistas do mercado, que eram de 2,1% (mensal) e 31,3% (anual).
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Em outubro, os segmentos que registraram a maior inflação foram os de transporte (3,5%), moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (2,8%).
As menores variações no mês foram de equipamentos domésticos e recreação e cultura (ambos com 1,6%).
Vitória de Milei nas eleições legislativas
Os dados oficiais de inflação na Argentina são os primeiros a serem divulgados desde as eleições legislativas no país, no fim de outubro. O partido de Milei, o La Libertad Avanza, foi o grande vencedor do pleito, dobrando sua presença na Câmara dos Deputados e no Senado.
A vitória da coalizão de Milei aconteceu , que deu um aporte de US$ 20 bilhões ao país, por meio de operações financeiras e de câmbio, com o objetivo de estabilizar a economia argentina.
Por: Metrópoles





