A já tem traçado o primeiro capítulo da caminhada rumo ao tetracampeonato. O sorteio da , realizado nesta sexta-feira (5/12), em Washington, colocou a Albiceleste no Grupo J, ao lado de Argélia, Áustria e Jordânia. No papel, um cenário acessível para quem chega como uma das principais favoritas ao título. Mas o alerta é inevitável: ninguém esquece a estreia no Catar, quando uma desacreditada Arábia Saudita surpreendeu o mundo com a vitória por 2 x 1.
A imprensa argentina já começou a debater o caminho da seleção. Há quem diga que o grupo “não assusta”, mas há também quem enxergue um risco silencioso de relaxamento. O jornal Olé classificou como “jogo de alto risco nas oitavas de final”.
A reação dos Hermanos foi imediata. Embora haja confiança nos três jogos iniciais, a repercussão entre analistas e torcedores aponta para o verdadeiro desafio que pode estar logo adiante: as oitavas de final, com um cruzamento considerado traiçoeiro.

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1 de 2 Carmen Mandato/Getty Images
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2 de 2 Após goleada, jogadores da Argentina falam sobre o jogo contra Croácia ANP via Getty Images)
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Caso a equipe de Lionel Scaloni confirme o favoritismo e avance em primeiro, o rival das oitavas sairá de um duelo entre os segundos colocados dos Grupos D (Estados Unidos, Austrália, Paraguai ou um europeu vindo da repescagem — Turquia, Romênia, Eslováquia ou Kosovo) e G (Bélgica, Irã, Egito e Nova Zelândia). O confronto seria disputado em Atlanta, no próximo 7 de julho. Um adversário de peso já tão cedo no mata-mata pode se tornar realidade.
O cálculo muda bastante se a Argentina ficar em segundo lugar no grupo. O confronto seria em Dallas, no dia 6 de julho, contra o vencedor do playoff entre os segundos colocados dos Grupos K (Portugal, Colômbia, Uzbequistão ou o vencedor de Jamaica/Nova Caledônia/RD Congo) e L (Inglaterra, Croácia, Panamá e Gana). Neste panorama, a chance de enfrentar outro gigante europeu, como Portugal ou Inglaterra, aumenta consideravelmente.