• Quarta-feira, 13 de agosto de 2025

IBGE: preço do café moído cai pela primeira vez desde dezembro de 2023

Embora tenham registrado queda, os preços do café moído acumulam uma alta de 41,46% no ano e de 70,51% nos últimos 12 meses até julho

O preço do , medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — a oficial do país — caiu 1,01% em julho. Essa foi a primeira queda no valor do produto desde dezembro de 2023, quebrando um ciclo de 18 aumentos consecutivos. Desde janeiro de 2024, os brasileiros têm pagado mais caro para tomar o tradicional “cafezinho”. A última vez que o preço do café registrou baixa foi em dezembro de 2023, quando recuou 0,37%. Embora tenha registrado queda, os preços do café moído acumulam alta de 41,46% no ano e de 70,51% nos últimos 12 meses até julho, conforme o  divulgado nesta terça-feira (12/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os preços do café desde 2023 Na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024, o café subiu 0,80%, conforme dados do IBGE. De lá para julho, o preço do produto nas gôndolas subiu e embalou uma sequência de 18 aumentos. Confira a variação mensal do preço do café: Dezembro de 2023: -0,23% Janeiro de 2024: 0,80% Fevereiro de 2024: 0,21% Março de 2024: 1,08% Abril de 2024: 3,08% Maio de 2024: 3,42% Junho de 2024: 3,03% Julho de 2024: 3,27% Agosto de 2024: 3,70% Setembro de 2024: 4,02% Outubro de 2024: 4,01% Novembro de 2024: 2,33% Dezembro de 2024: 4,99% Janeiro de 2025: 8,56% Fevereiro de 2025: 10,77% Março de 2025: 8,14% Abril de 2025: 4,48% Maio de 2025: 4,59% Junho de 2025: 0,56% Julho de 2025: -1,01% Nesse período, o preço do café atingiu o pico em fevereiro de 2025, com alta de 10,77%. À época, o IBGE alertou que o café estava com “problemas na safra”. Leia também A partir de março, os valores do produto começaram a desacelerar, indo de 8,14% para -1,01% em julho. As cotações começaram a cair devido à colheita do grão, mais forte em junho e julho. Inflação de julho . Nos últimos 12 meses até julho, a inflação acumula alta de 5,23%, ainda acima do teto da meta (4,50%). No ano, o índice acumula alta de 3,26%. O resultado mensal foi influenciado pela alta de 3,04% nos preços da , devido à manutenção da bandeira tarifária vermelha no patamar 1, com taxa adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos. Nos primeiros sete meses do ano, a energia elétrica residencial acumula uma alta de 10,18% — a maior variação para o período desde 2018, quando o acumulado foi de 13,78%.
Por: Metrópoles

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