• Domingo, 24 de agosto de 2025

Homem morre após infecção por ameba comedora de cérebro em lago

Morador do Missouri, nos Estados Unidos, foi infectado pela <i>Naegleria fowleri</i>, organismo raro e quase sempre fatal

Um morador do Missouri, nos Estados Unidos, morreu após contrair uma rara infecção cerebral causada pela , conhecida como “ameba comedora de cérebro”. O caso foi confirmado pelo Departamento de Saúde e Serviços para Idosos do estado, em comunicado oficial divulgado em 13 de agosto. A vítima, cujo nome não foi divulgado, praticava esqui aquático no Lago de Ozarks — um destino de passeios de barco, natação e outras atividades. O paciente apresentou sintomas uma semana depois que visitou o local e ficou internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Segundo a revista People, ele faleceu depois do diagnóstico e a infecção pela Naegleria fowleri foi confirmada por um teste de laboratório. Leia também O que é a ameba comedora de cérebro? A ameba Naegleria fowleri é um protozoário que vive em lagos, rios e lagoas de água doce aquecida. De acordo com artigo publicado na, a infecção ocorre quando O quadro é chamado meningoencefalite amebiana primária (MAP). A condição não é contagiosa e não pode ser transmitida pela ingestão de água. Ameba Naegleria fowleri. ilustração computacional - Metrópoles.A Naegleria fowleri é uma ameba que pode ser encontrada na água, sendo a única espécie de Naegleria que infecta seres humanos   Sintomas e prevenção Primeiros sintomas: dor de cabeça intensa, febre, náusea e vômito. Progressão: confusão mental, rigidez de nuca, convulsões e coma. Infecção: ocorre quando a ameba entra pelo nariz e migra até o cérebro. Letalidade: a taxa de mortalidade ultrapassa 97%, mesmo com tratamento. Prevenção: evitar mergulhar ou nadar em águas doces quentes, especialmente durante o verão, e usar tampões nasais em atividades de risco. Entre 1962 e 2024, os Estados Unidos registraram 167 casos de MAP, segundo o . Apesar de não ser comum, especialistas reforçam a importância de cuidados preventivos, já que a doença avança de forma agressiva e quase não deixa margem para tratamento. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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