• Segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Hamas rejeita plano para remover civis de áreas de combate

Israel pretende estabelecer retirada de moradores das zonas de combate; Grupo diz que a medida é um "novo genocídio".

O exército de Israel anunciou que, a partir de domingo (17.ago.2025), começará a preparar a transferência da população civil das áreas de combate na Faixa de Gaza para o sul da região. O grupo extremista Hamas rejeitou a realocação.

A iniciativa se dá poucos dias depois da aprovação do plano para as próximas fases da ofensiva na Faixa de Gaza.

Segundo o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), o objetivo da transferência antes da ofensiva é levar a população para zonas seguras das cidades.

De acordo com o exército israelense, os equipamentos de abrigo serão transportados pela ONU (Organização das Nações Unidas) e por outras organizações de ajuda humanitária, depois de passarem por inspeção de Israel. As informações são da Reuters.

Aproximadamente 2 milhões de palestinos, muitos deles deslocados, estão em tendas, abrigos improvisados e apartamentos nas áreas ainda não controladas por Israel. 

O Hamas descreveu a iniciativa de deslocar os palestinos como “uma nova onda de genocídio” contra os residentes da Faixa de Gaza. Para o grupo, o plano é uma tentativa clara de enganar a população e “encobrir um crime brutal que as forças de ocupação se preparam para executar”.

O governo israelense não divulgou a data nem a duração da ocupação da Cidade de Gaza. Netanyahu estabeleceu 5 objetivos para encerrar o conflito:

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque contra Israel em território israelense. Combatentes do grupo palestino mataram 1.200 pessoas e capturaram 251 reféns na ocasião. Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva militar com bombardeios aéreos e operações terrestres.

Por: Poder360

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