• Sexta-feira, 14 de março de 2025

Governo projeta azeite e massas com maior queda de preço após zerar imposto

Óleo de palma, insumo na indústria alimentícia, também é aposta; imposto zerado passa a valer nesta sexta (14)

Óleo de palma, insumo na indústria alimentícia, também é aposta; imposto zerado passa a valer nesta sexta (14) Técnicos do governo federal projetam que o azeite, as massas alimentícias e o óleo de palma estejam entre os alimentos mais impactados pela decisão da gestão federal de zerar o imposto de importação. Assim, veem estes itens com maior potencial para apresentar queda nos preços. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou na noite da quinta-feira (13) a medida para zerar a alíquota de importação, que foi anunciada na semana passada pelo governo.
  • Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
  • Mais macia que picanha: Conheça o novo corte bovino que está conquistando o paladar
    O azeite de oliva, na visão de técnicos, reúne duas características que indicam que o impacto pode ser significativo: tem alíquota de imposto relativamente alta, de 9%; e elevado volume de importação, com produção doméstica pequena. Em 2024, o Brasil importou cerca de US$ 780 milhões em azeite de oliva, conforme dados do Siscomex. Sem o imposto, este elevado volume entrará mais barato no país. As massas alimentícias também são aposta pelo elevado imposto de importação que era aplicado, de 14,4%. Neste caso, contudo, a produção nacional é mais relevante, e as compras do exterior, menos: cerca de US$ 62,4 milhões em 2024. Um terceiro item que fontes próximas ao assunto apontam é o óleo de palma, que não teve mudança de alíquota, mas ampliação de cotas de importação, saindo de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas. O óleo de palma é utilizado como insumo para uma série de segmentos na indústria alimentícia, por exemplo, para a produção de margarinas e cremes, sorvetes, biscoitos, chocolates, entre outros. Assim, o impacto da redução do preço do óleo de palma poderia chegar a uma série de alimentos. No ano passado, o Brasil importou cerca de US$ 343,3 milhões neste insumo. A redução no imposto dos alimentos entra em vigor a partir desta sexta-feira (14), sem prazo para a retomada dos tributos. Os alimentos são:
  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)
  • Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em cápsulas) (passou de 9% a 0%)
  • Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)
  • Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)
  • Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de 14,4% a 0%)
  • Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)
  • Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)
  • Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)
  • Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)
  • Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%
  • Também teve a ampliação das cotas de óleo de palma, saindo de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas. Fonte: CNN VEJA MAIS:
  • Cateto, queixada e javali: entenda as diferenças entre essas espécie
  • Mais macia que picanha: Conheça o novo corte bovino que está conquistando o paladar
  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
    Por: Redação

    Artigos Relacionados: