• Sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Governo da Argentina restringe frota de veículos oficiais

Medida alinha uso da frota a princípios de austeridade; solicitações valem para funções oficiais.

O governo da Argentina determinou a suspensão do uso de veículos oficiais e motoristas designados a funcionários, agentes e pessoal vinculado à Jefatura de Gabinete de Ministros –órgão que, entre outras funções, coordena os ministérios. A medida foi anunciada na 3ª feira (16.dez.2025) como parte das ações de contenção de gastos na administração pública do país.

As secretarias precisarão informar a lista detalhada dos veículos e motoristas que integram sua estrutura. Funcionários poderão solicitar carros em determinadas situações.

Em comunicado interno ao qual o portal TN teve acesso, o governo fundamenta a medida na necessidade de otimização de recursos públicos, buscando alinhar o uso da frota veicular com princípios de austeridade nos gastos governamentais.

“Resulta imperioso instrumentar um reordenamento na designação da frota veicular e na alocação de recursos para desenvolver os serviços de transporte, para que seja condizente com os princípios de otimização de recursos e razoabilidade dos gastos dentro de um contexto de austeridade, respeitando e zelando pela eficácia nas ações que demandem uma despesa orçamentária por parte de um órgão do Estado”, lê-se no documento.

Conforme o comunicado, “caso um funcionário considere necessária e justificada a designação do uso de um veículo oficial e/ou recurso para cobrir o serviço de transporte”, ele deverá fazer um pedido formal. Os serviços só podem ser solicitados para atividades inerentes às funções oficiais.

As autorizações só serão concedidas com a aprovação expressa e detalhada da Secretaria de Coordenação Jurídica e Administrativa.

Segundo o site Infobae, o governo pretende implementar restrições relacionadas a diárias e viagens a serviço. Uma das pessoas ouvidas pela publicação, próxima à chefia do gabinete de ministros, disse que “os dias de viajar em classe executiva com diárias incluídas” acabariam.

Por: Poder360

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