Receitas e despesas
No último mês, as receitas líquidas subiram 5,8% em valores nominais. Descontada a inflação pelo IPCA, a alta foi a 0,6%. O crescimento resultou, majoritariamente, da elevação real de 11,9% (R$ 6,2 bilhões) na arrecadação líquida destinada à Previdência Social. De acordo com o Tesouro, o resultado foi influenciado, dentre outros fatores, “pela dinâmica positiva do mercado de trabalho” e pelo aumento dos recolhimentos do Simples Nacional previdenciário. Já as despesas, no mês passado, subiram 11,2% em valores nominais e 5,7% considerando a inflação. A alta concentrou-se nas despesas discricionárias – que são aquelas não obrigatórias, como os investimentos e políticas públicas não essenciais ─ que subiram 100,9% (R$ 10,6 bilhões). Os itens que mais contribuíram para este crescimento foram os pagamentos em ações de saúde (R$ 4,1 bilhões) e demais despesas (R$ 2,9 bilhões). O Tesouro explicou ainda que o comparativo interanual foi influenciado pela antecipação, em setembro de 2024, do pagamento de R$ 4,5 bilhões (a preços de setembro de 2025) de precatórios federais previstos para o exercício de 2025 referentes ao estado do Rio Grande do Sul, devido à situação de calamidade pública. Os precatórios são dívidas com sentenças judiciais definitivas a serem pagas pelo governo. “Essa antecipação impactou principalmente as rubricas de Benefícios Previdenciários, Pessoal e Encargos Sociais e Sentenças Judiciais e Precatórios, acarretando redução nas despesas referentes às duas primeiras na comparação entre setembro de 2024 e setembro de 2025”, diz. Relacionadas 
                  
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