Gol fecha 2º trimestre no vermelho, mas vê prejuízo recuar mais de 60%
Entre abril e junho de 2025, a companhia aérea teve um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão, o que correspondeu a uma redução anual de 60,8%
A , que nos em junho deste ano, registrou um o líquido bilionário no segundo trimestre, mas melhorou significativamente seus resultados em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre abril e junho de 2025, a companhia aérea teve um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão, o que correspondeu a uma redução anual de 60,8% no resultado negativo.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da Gol ficou em R$ 1,134 bilhão no segundo trimestre deste ano, com uma alta de 67,7% na comparação com o mesmo período de 2024.
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Alta na receita
De acordo com os dados do balanço financeiro divulgados pela companhia, a Gol registrou um crescimento de 22,9% em sua receita líquida no período, que somou R$ 4,8 bilhões.
Segundo a companhia, o resultado foi impulsionado, principalmente, pela alta no transporte de passageiros, que foi de 24,1% no trimestre.
Custos
O balanço da informou que a empresa registrou uma alta anual de 20,4% nos custos totais, reflexo da desvalorização cambial no período.
O fluxo de caixa da companhia ficou em cerca de R$ 1,1 bilhão, com forte influência da captação do financiamento de saída e da renegociação de dívidas.
Liquidez e alavancagem
Ao fim do segundo trimestre de 2025, a liquidez da Gol somava R$ 5,4 bilhões. Eram R$ 3,5 bilhões em caixa disponível e R$ 1,9 bilhão em recebíveis do cartão de crédito, o que equivalia a 26% da receita dos últimos 12 meses.
No dia 30 de junho deste ano, os empréstimos e financiamentos da Gol totalizavam R$ 16,6 bilhões.
Dívida
De acordo com o balanço da Gol, a dívida bruta total da companhia somou R$ 26,4 bilhões no segundo trimestre, o que representou uma queda de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fusão Gol-Azul
. Em janeiro, as companhias anunciaram um acordo para o início das tratativas.
A fusão precisará ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica () e pela Agência Nacional de Aviação Civil ().
Estimativas apontam que a empresa resultante da eventual fusão responderia por cerca de 60% do mercado de aviação comercial do Brasil e teria o controle de quase 100 rotas em todo o país, praticamente sem concorrência – o que suscita questionamentos acerca da formação de um duopólio, quando apenas duas empresas possuem quase todo o mercado.
Juntas, as duas companhias contam com mais de 300 aeronaves e tiveram um faturamento de R$ 25,3 bilhões entre janeiro e setembro do ano passado.
De acordo com o memorando de entendimento entre Azul e Gol, a futura companhia seguirá o modelo de “corporation” – empresa sem controlador definido, tendo o grupo Abra como maior acionista. Ainda não há definição sobre os percentuais de participação de cada empresa no negócio.
A ideia é a de que as marcas Azul e Gol continuem a existir de forma independente, mas as empresas compartilhem aeronaves. A fusão envolverá apenas ativos já disponíveis, sem previsão de novos investimentos.
A aposta das duas empresas é na “complementaridade” de suas malhas aéreas. Enquanto a Gol se concentra em grandes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a Azul conta com um leque mais amplo pelo país.
Assim como a Gol, .
Por: Metrópoles