O Haiti e a República Dominicana, países vizinhos, já enfrentaram dias de chuvas torrenciais que causaram pelo menos quatro mortes, disseram autoridades desses países insulares. Damian Anderson, professor de Hagley Gap, cidade das Blue Mountains da Jamaica, disse que estradas intransitáveis já isolaram sua comunidade."Isso resultará em grandes danos à infraestrutura, interrupções duradouras de energia e comunicação, além de comunidades isoladas", disse o NHC.
A Jamaica já viu muitos furacões grandes no passado, incluindo o Gilbert, de categoria 4, em 1988, mas um impacto direto de um furacão de categoria 5 seria sem precedentes, disse Evan Thompson, do Serviço Meteorológico da Jamaica. A categoria 5 é a mais alta na escala Saffir-Simpson, com ventos sustentados superiores a 250 km/h."Não podemos nos mexer", disse Anderson, 47 anos. "Estamos com medo. Nunca vimos um evento de vários dias como este antes."
Preparação em Cuba
Grande parte da metade oriental de Cuba também se preparou para a chegada da tempestade ao continente na noite de terça-feira. As autoridades cubanas disseram que evacuaram mais de 500 mil pessoas que vivem em áreas costeiras e montanhosas vulneráveis a ventos fortes e inundações. Mais de 250 mil pessoas foram levadas para abrigos ao redor de Santiago de Cuba, a segunda maior cidade da ilha, que fica bem no centro da trajetória prevista do furacão. Nesta segunda-feira, as autoridades cancelaram aulas, ônibus e trens até novo aviso em todo o leste de Cuba antes da chegada da tempestade. Não era esperado que o furacão impactasse diretamente a capital, Havana. É proibido a reprodução desse conteúdo. Relacionadas
Furacão Melissa atinge força máxima no Caribe





