Pela continuidade
A FNP, que representa 26 mil funcionários de quatro sindicatos, considera insuficiente as concessões da Petrobras. Na tarde desta terça-feira, uma sessão plenária decidiu por manter os braços cruzados. O secretário-geral da FNP, Eduardo Henrique Soares da Costa, informou à Agência Brasil que nova assembleia está marcada para depois do dia 26. “Seguimos rejeitando, e a greve continua forte”, declarou. Nas redes sociais, a FNP mobiliza parte da categoria e lembra que “as assembleias dos grevistas são soberanas a qualquer deliberação dos sindicatos”.Reivindicações
A greve chegou a atingir nove refinarias, 28 plataformas de produção marítima, 16 terminais operacionais, quatro termelétricas, duas usinas de biodiesel e dez instalações terrestres operacionais. Entre as principais reivindicações que levaram à paralisação estão:- Melhorias no plano de cargos e salários;
- Solução para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros (fundo de pensão da categoria);
- Defesa da pauta Brasil Soberano, que defende a manutenção da Petrobras como empresa pública e um modelo de negócios voltado ao fortalecimento da estatal.
Petrobras
Por meio de nota enviada à Agência Brasil, a Petrobras confirmou que apresentou, no domingo, ajustes na proposta de acordo coletivo de trabalho, “contemplando avanços nos principais pleitos sindicais”. De acordo com a estatal, com essa medida, a companhia demonstra “compromisso com o entendimento com a categoria e busca a suspensão do movimento grevista”. A empresa informou que a greve não causou impacto à produção, e o abastecimento ao mercado segue garantido, sem alterações. Equipes de contingência foram mobilizadas onde necessário. “A companhia respeita o direito de manifestação dos empregados e se mantém aberta ao diálogo com as entidades sindicais”, finaliza. Relacionadas
No 3º dia de paralisação, greve na Petrobras chega a 28 plataformas
Petrobras recebe autorização para operar nova plataforma no pré-sal





