A Abimaq estimava queda geral de 15% nas suas exportações neste ano, partindo da premissa de que as exportações para os EUA tenderiam a zero com o tarifaço."Mas isso não se concretizou", destacou Gatto. Agora, a associação projeta uma queda de 4,2% nas exportações totais no ano. Nas exportações para os EUA, prevê queda de 24,4%. A associação enfatizou que se o tarifaço de Donald Trump "perdurar muito, o impacto será mais agressivo". Na véspera, o Senado dos EUA, liderado pelos republicanos, aprovou uma legislação que anula as tarifas de importação impostas contra o Brasil. A votação no Senado vai agora para a Câmara dos Deputados dos EUA, também controlada pelos republicanos, onde deve ser arquivada. Os republicanos na Câmara têm repetidamente votado para bloquear ações legislativas que encerram as tarifas de importação de Trump. Os dados da Abimaq também mostraram que as importações subiram tanto na comparação mensal (8,1%) quanto na base anual (8,4%) em setembro, totalizando US$2,78 bilhões. No acumulado do ano, o crescimento foi de 9%, com as importações somando US$23,97 bilhões. A entidade afirmou que a carteira de pedidos, após ter recuado 1,9% em agosto, estabilizou em 8,9 semanas. "Houve, entretanto, piora nas carteiras de pedidos da indústria de máquinas para logística e construção civil e de componentes para bens de capital", disse a Abimaq. Relacionadas"Empresas vão esperar o que vai ocorrer nos próximos meses, mas não esperamos impactos muito fortes no final do ano."
Medidas de corte de gastos serão inseridas em novo projeto, diz Haddad
Alckmin: reunião de Lula e Trump destrava negociações técnicas





