• Quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

EUA dizem na ONU que aplicarão “sanções máximas” à Venezuela

Embaixador dos EUA afirma que cerco financeiro à Venezuela busca impedir Maduro de usar petróleo para sustentar poder e narcotráfico

Os informaram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, nesta terça-feira (23/12), que vão impor e fazer cumprir sanções contra a Venezuela “na máxima extensão permitida”, incluindo medidas direcionadas ao presidente e ao setor petrolífero do país. A declaração foi feita pelo embaixador dos na ONU, Mike Waltz, durante reunião de emergência convocada a pedido do governo venezuelano, em meio à escalada de tensões no Caribe e às recentes apreensões de navios petroleiros ligados a Caracas. Segundo Waltz, o objetivo de Washington é privar o governo venezuelano de recursos financeiros que, segundo Trump, estariam permitindo que Maduro mantenha o poder de forma ilegítima financiando atividades criminosas. EUA dizem na ONU que aplicarão “sanções máximas” à Venezuela - destaque galeria4 imagens Nicolás MaduroDonald Trump faz pronunciamentoEUA dizem na ONU que aplicarão “sanções máximas” à Venezuela - imagem 4Fechar modal. MetrópolesMaduro recebe medalha de arquiteto da paz após Corina receber Nobel1 de 4 Maduro recebe medalha de arquiteto da paz após Corina receber Nobel Gabinete de Imprensa da Presidência da Venezuela Nicolás Maduro2 de 4 Nicolás Maduro Jesus Vargas/Getty Images Donald Trump faz pronunciamento3 de 4 Donald Trump faz pronunciamento Doug Mills - Pool/Getty Images EUA dizem na ONU que aplicarão “sanções máximas” à Venezuela - imagem 44 de 4 Tasos Katopodis/Getty Images Acusações contra Maduro O governo norte-americano acusa Maduro de liderar o chamado “Cartel de los Soles”, organização que Washington descreve como ligada ao tráfico internacional de drogas. Os EUA oferecem uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do presidente venezuelano. A sessão do Conselho de Segurança teve como foco as denúncias feitas pela Venezuela sobre operações militares dos EUA no Caribe e o bloqueio anunciado pelo presidente Donald Trump, que resultou na interceptação e apreensão de petroleiros nos últimos dias. Leia também Em resposta às recentes ações norte-americanas, a Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta terça-feira O projeto, aprovado por unanimidade pelo Parlamento controlado pelo chavismo, agora segue para sanção do Executivo. A legislação surge em meio às operações dos EUA contra carregamentos de petróleo venezuelano, classificadas por Caracas como atos de pirataria. Tensão entre Trump e Maduro Nessa segunda-feira (22/12), Donald Trump e Nicolás Maduro trocaram novas farpas. O republicano afirmou que a atitude “mais inteligente” do venezuelano seria renunciar ao cargo e sugeriu que uma recusa poderia ter consequências graves. Maduro reagiu dizendo que Trump deveria se concentrar nos problemas internos dos Estados Unidos. “Não é possível que 70% dos seus discursos sejam sobre a Venezuela. E os Estados Unidos?”, questionou. Pequim afirmou que a apreensão de navios de outros países viola gravemente o direito internacional e reiterou oposição a sanções unilaterais. Moscou, por sua vez, reafirmou apoio total à Venezuela e alertou para consequências imprevisíveis da escalada. O também se posicionou contra o bloqueio naval, afirmando na ONU que a mobilização militar dos EUA no Caribe viola a Carta das Nações Unidas e defendendo uma solução pacífica para o conflito.
Por: Metrópoles

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