O historiador Eduardo Bueno, que se envolveu em uma controversa ao declarar que é “terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando é Charlie Kirk“, integra o Conselho Editorial do Senado Federal –presidido pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).
De acordo com o site oficial, o conselho foi criado em 1997. É responsável pela “formulação e pela implementação da política editorial do Senado Federal”. Seu objetivo é “publicar obras fundamentais da cultura brasileira de caráter econômico, social, político e histórico”.
Nas redes sociais, internautas questionam o fato de Bueno integrar o conselho:
Leia abaixo quem integra o Conselho Editorial do Senado:
O Poder360 procurou a assessoria do Senado Federal e a de Randolfe por meio de e-mail para perguntar se gostariam de se manifestar a respeito da participação de Eduardo Bueno no conselho e das críticas nas redes sociais. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Bueno voltou a se manifestar sobre o assassinato de Charlie Kirk (1993-2025) no domingo (14.set.2025), em seu perfil no Instagram. Afirmou discordar da forma como ele se posiciona “várias vezes” e que errou na forma ao falar sobre a morte de uma “figura horrorosa e desprezível”.
Negou ter celebrado a morte de Kirk e voltou a criticá-lo.
“Eu não festejei o assassinato dele e nem louvei o assassino. O que eu quis dizer, e digo de novo porque acredito nisso e repito: o mundo fica melhor sem determinadas pessoas. E o mundo, na minha opinião, ficou melhor sem a presença desse cara. O problema é que eu disse isso no dia da morte dele […], e o tom, a forma, foram totalmente inapropriados. Admito isso, plenamente”, disse.
No domingo (14.set), Bueno participaria de um evento na PUC-RS, em Porto Alegre (RS). A universidade cancelou o encontro. Disse repudiar “qualquer manifestação contrária à vida e à dignidade humana”.
No sábado (13.set), 1 dia depois de a PUC-RS cancelar o evento, Bueno se manifestou no Instagram e afirmou que havia cometido deslizes. Disse que seu vídeo era uma retratação “seguida por um rosário de poréns”.