• Quinta-feira, 31 de julho de 2025

Embraer escapa do tarifaço de Trump. Ações disparam

Por volta das 15h50 (pelo horário de Brasília), as ações da Embraer negociadas na Bolsa de Valores do Brasil (B3) disparavam 10,56%, a R$ 76

A , uma das empresas que teoricamente poderiam ser mais afetadas pelo tarifaço comercial anunciado pelo governo dos , entrou no rol das exceções e não será taxada. De acordo com pelo presidente dos EUA, , a fabricante brasileira de aeronaves faz parte do grupo de companhias e setores que ficaram fora do tarifaço de 50% sobre os produtos exportados pelo país aos norte-americanos. O vaivém das ações da Embraer Por volta das 15h50 (pelo horário de Brasília), as ações da Embraer negociadas na Bolsa de Valores do Brasil () disparavam 10,56%, cotadas a R$ 76. Pouco depois do anúncio da ordem executiva assinada por Trump, os papéis da Embraer chegaram a cair mais de 2%. No entanto, quando o mercado se debruçou sobre as exceções às tarifas, os papéis da companhia entraram em leilão e passaram a subir. O leilão de ações é um mecanismo utilizado pelas bolsas de valores para equilibrar a oferta e a demanda de ações em momentos específicos do pregão. Ele assegura que o preço de uma ação reflita de forma mais precisa o equilíbrio entre compradores e vendedores. Leia também Embraer “poupada” do tarifaço A Embraer era vista como uma das empresas, em tese, mais afetadas pelo tarifaço comercial de Donald Trump, já que boa parte de seus produtos é exportada para os EUA. Na véspera, os papéis da fabricante brasileira avançaram quase 4% com a mobilização do governo federal e da própria empresa para que ela fosse poupada das tarifas. Ordem executiva de Trump O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira . A decisão foi justificada como resposta a ações do governo brasileiro que, segundo a Casa Branca, representam uma ameaça “incomum e extraordinária” à segurança nacional, à política externa e à economia norte-americana. O tarifaço está marcado para começar no dia 1º de agosto. Apesar da ordem executiva, Trump deixou vários produtos fora do tarifaço, como produtos aeronáuticos civis (o que interessa à Embraer), suco e derivados de laranja, minério de ferro, aço e combustíveis, por exemplo. A medida se baseia na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA – da sigla em inglês), de 1977, e declara a instauração de uma nova emergência nacional nos EUA em relação ao Brasil. O texto da Ordem Executiva acusa o governo brasileiro de perseguir, intimidar, censurar e processar politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, o que, na visão do governo Trump, configuraria violações graves dos direitos humanos e um enfraquecimento do Estado de Direito. “O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal”, diz comunicado oficial.
Por: Metrópoles

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