• Quarta-feira, 4 de junho de 2025

Eduardo cita ditadura e diz que Brasil precisa "reencontrar espírito"

Deputado licenciado afirma que o país precisa abandonar a “síndrome de vira-lata” resgatar o orgulho à história nacional.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou um vídeo no domingo (1º.jun.2025) em que propõe um reencontro com o “verdadeiro espírito brasileiro” em um momento que classificou como de “fratura social profunda”. Na gravação, ele fala em resgatar o orgulho da história nacional e exalta o período imperial (1822-1889), a ditadura militar (1964-1985) e a Era Vargas (1930-1945).

“Há um desalento que se espalha pelo nosso povo de que nada dá certo, tudo no Brasil é sinônimo de fracasso, mas eu te digo não é essa a verdadeira vocação do nosso país e tá na hora da gente reencontrar o verdadeiro espírito brasileiro”, disse. O deputado, que atualmente mora nos Estados Unidos, sugeriu que o Brasil precisa abandonar o que chamou de “síndrome de vira-lata”.

“O Brasil não nasceu ontem, ele é fruto de erros, de acertos, de momentos ruins, mas também de glórias e é preciso maturidade para reconhecer que mesmo em momentos difíceis houve grandeza”, declarou.

Ele citou o Brasil Império como um momento de estabilidade e unidade nacional e mencionou o que considera como avanços industriais e trabalhistas durante o governo de Getúlio Vargas, apesar de afirmar que houve limitação de liberdades no período. Também elogiou a visão desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek e a proposta de integração nacional promovida em seu governo.

Sobre a ditadura militar, Eduardo disse que houve autoritarismo, mas defendeu os investimentos em infraestrutura e desenvolvimento econômico realizados no período. “Negar as virtudes de qualquer período da nossa história é negar a nós mesmos”, afirmou.

Mesmo figuras políticas com as quais ele declara não concordar, como João Goulart, o último presidente antes do regime militar, foram mencionadas como parte legítima da história brasileira. “É injusto negar que muitas das propostas de Goulart nasciam com a intenção de dar respostas a anseios populares”, declarou.

Ao final do vídeo, o deputado disse que não falava como candidato, mas como alguém “disposto a ajudar o país a se reencontrar”. Em um apelo à superação das divisões políticas, afirmou: “Não há união nacional possível se cada um dos lados quiser apagar o outro”. 

Por: Poder360

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