Internautas apontam que a influenciadora não canta trechos do samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense que citam Exu, orixá de religiões de matriz africana. Após a repercussão, a ex-BBB se defendeu e disse que mais uma vez é alvo de ataques e suposições baseados em um pequeno trecho.
"Sou cristã. E minha fé me ensina diariamente a importância de coexistir com diversas religiões. É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô, uma jornada linda que ensina valores profundos", afirmou ela em nota enviada por meio de sua assessoria de imprensa à Folha de S.Paulo.
A atriz ainda disse que sua arte está a serviço de todas as histórias, principalmente aquelas que acredita precisar serem contadas.
"Espero de coração que a gente possa aprender a valorizar as diferenças e enxergar no outro uma oportunidade de diálogo e entendimento, ao invés de julgamento."
A escola apresentou o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" para o Carnaval de 2025. No vídeo que circula na internet, é possível ouvir o trecho que diz: "Ofereça pra Exu um ebó pra proteger / Penitência de Exu, não se deixa arrefecer / Ele rompe o silêncio com a sua gargalhada / É cancela fechada, é o fardo de dever".
Kalimann, que é musa da Imperatriz Leopoldinense, não reproduz o nome de Exu durante os 30 segundos de vídeo.
Religiosa, a atriz já afirmou anteriormente que trocava palavras do roteiro de sua personagem em "Família É Tudo" (Globo). Ela explicou que não pronunciava a palavra "desgraça", que era proibida em sua casa.
"Não gosto, é muito pesada. É uma palavra que se eu falasse em casa, meus pais diziam 'não fala isso'", contou a um podcast na época.
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