O dólar comercial fechou nesta 5ª feira (31.jul.2025) a R$ 5,601. Representa uma alta diária de 0,19%. Este é o 2º pregão seguido em que a moeda registrou alta.
Os investidores ainda reagem aos efeitos do tarifaço de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros. O decreto do presidente Donald Trump (republicano) trouxe exceções à tarifa adicional de 40% imposta em cima desses itens. Isso representa 43,4% de todas as exportações do Brasil para o país norte-americano.
Os agentes financeiros também digerem a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a Selic na 4ª feira (30.jul). Sem surpresas, o colegiado do BC (Banco Central) manteve o juro-base em 15% ao ano.
Em comunicado (íntegra – PDF – 31 kB), a autoridade monetária indicou que a Selic continuará neste nível por “período bastante prolongado” e que observará se essa medida é suficiente para “assegurar a convergência da inflação à meta”. Também sinalizou não dar início a um novo ciclo de alta da taxa básica de juros.
O colegiado do BC afirmou que o tarifaço dos EUA reforça a “cautela em cenário de maior incerteza”. A sobretaxa em cima desses itens terá início em 6 de agosto.
O Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos, deixou pela 5ª vez seguida a taxa básica de juros no patamar de 4,25% a 4,50%. A reunião para tratar do tema também se deu na 4ª feira (30.jul).
Já o Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou aos 133.074,34 pontos na parcial desta 5ª feira (31.jul), às 17h10. Representa uma alta de 0,68%.