O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,48%, cotado a R$ 5,57. A moeda norte-americana ganhou força globalmente e frente ao real, impulsionada pela aversão ao risco e pelo baixo volume de negociações –típico da semana entre o Natal e o Ano Novo.
Na máxima do dia, chegou a tocar R$ 5,58 durante o pregão. O principal índice da B3, o Ibovespa, operou em queda durante a maior parte do dia, lutando para se manter no patamar dos 160 mil pontos. Às 17h20, recuava 0,53%, próximo aos 160.048 pontos.
Investidores analisaram os dados divulgados pelo BC (Banco Central), em Brasília, sobre as projeções econômicas para o próximo ano. A cautela marca a penúltima sessão de 2025 e dá ênfase ao cenário fiscal e ao comportamento da moeda norte-americana no exterior.
O dólar registrou valorização global e influenciou o mercado doméstico. A aversão ao risco aumentou a procura pela divisa estrangeira como proteção.
O Ibovespa teve dificuldade para sustentar o patamar dos 160 mil pontos. As ações da Vale (VALE3) registraram queda superior a 1% e impactaram o índice negativamente. A Petrobras (PETR4) operou em alta e limitou as perdas do índice geral. O setor de varejo apresentou volatilidade.
Apesar do recuo diário, a Bolsa brasileira acumula alta superior a 33% em 2025. O resultado representa um dos melhores desempenhos anuais desde 2016.
A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou que o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) teve variação de -0,01% em dezembro. O índice encerra o ano com deflação acumulada de -1,05%. O resultado surpreendeu analistas que esperavam leve alta.
O Boletim Focus, divulgado pelo BC, ajustou as estimativas para a inflação oficial. O mercado projeta o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 4,32% para o encerramento de 2025. A previsão para a taxa Selic permanece em 15% ao ano.
O mercado financeiro retoma as atividades na 3ª feira (30.dez.2025) para o último pregão do ano.
