Dólar e Bolsa afundam com IOF, Moody’s e tarifas sobre aço de Trump
Moeda americana fechou em queda de 0,75%, a R$ 5,67. O Ibovespa, o principal índice da B3, encerrou a sessão com baixa de 0,18%
O e o , o principal índice da Bolsa brasileira (), fecharam em queda nesta segunda-feira (2/6). A moeda americana encerrou o dia registrando baixa de 0,75% frente ao real, cotada a R$ 5,67. O indicador da B3, por sua vez, pouco antes do fechamento apresentava redução de 0,33%. Na reta final, recuperou-se um pouco, terminando a sessão com recuo de 0,18%, aos 136.786 pontos.
No mercado global, o dólar também perdeu força. Às 16h45, o índice DXY, que mede o peso da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas de países desenvolvidos, caía 0,65%, aos 98,67 pontos. Ele também recuava cerca de 1% frente ao peso mexicano e 0,545 em relação ao colombiano.
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Neste início de semana, os investidores mantiveram-se atentos a diversas fontes de turbulências tanto no cenário externo como no interno. No primeiro caso, o presidente dos Estados Unidos, , voltou a fazer ameaças de novos aumentos de tarifa sobre o aço importado.
Na sexta-feira (30/5), o republicano disse que dobraria o imposto de 25% para 50%. A nova taxação entrará em vigor na quarta-feira (4/6) e também será aplicada ao alumínio. Trump, para completar, acusou a China de violar o acordo do tarifaço. Pequim definiu a manifestação do presidente americano como “infundada”.
Crise do IOF
A notícia sobre a nova sobretaxa do aço, que afeta o mercado brasileiro, foi recebida num cenário interno já sujeito a fortes oscilações. Isso ocorreu depois da crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujo desfecho ainda não ocorreu.
“A gente tem receios domésticos, como, por exemplo, no caso do IOF, que está no radar, mas não se sabe o que vai acontecer, de que forma vai ser desenrolado e o quanto isso vai ser desidratado”, diz Alison Correia, analista e co-fundador da Dom Investimentos.
Moody’s
Por fim, ainda pesa negativamente no mercado a revisão da perspectiva da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s, na sexta-feira (30/5). Ela passou de “positiva” para “estável”, como resultado da dificuldade do governo em cortar gastos e, com isso, no longo prazo, alterar a trajetória da dívida pública.
Por: Metrópoles