• Quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Dólar abre estável em “superquarta” dos juros no Brasil e nos EUA

No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,43%, cotado a R$ 5,298, menor valor desde junho de 2024. Ibovespa bateu novo recorde histórico

O operava perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira (17/9), em um dia no qual todas as atenções do mercado financeiro estão voltadas para as decisões de política monetária no Brasil e nos . Na véspera, o dólar encerrou a sessão em baixa, renovando a menor cotação em 15 meses, a R$ 5,298. Foi o quinto recuo consecutivo da moeda dos EUA frente ao real. O , principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (), fechou o pregão em alta e voltou a renovar suas máximas históricas intradiária (durante a sessão) e de fechamento. Leia também Dólar Às 9h08, a moeda norte-americana avançava 0,02% e era negociada a R$ 5,301, praticamente estável. No dia anterior, . Foi o menor valor de fechamento desde o dia 6 de junho de 2024. Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 2,29% no mês e de 14,27% no ano frente ao real. Ibovespa As negociações do Ibovespa começam a partir das 10 horas. Na véspera, . Na máxima do pregão, o índice cravou 144.584,09 pontos, batendo seu novo recorde histórico. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 1,91% em setembro e de 19,82% em 2025. Copom e Fed anunciam taxa de juros “Superquarta” é o termo usado no mercado financeiro para o dia em que coincidem as divulgações das taxas básicas de juros nos dois países. É o caso desta quarta-feira, data na qual tanto o Comitê de Política Monetária (), do , quanto o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do (Fed, o BC dos EUA), anunciam o resultado de suas reuniões. A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central (BC) para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Quando o Copom aumenta os juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, por outro lado, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Na última reunião do Copom, no fim de julho, . A tendência é que isso se repita nesta semana. Já nos EUA, o Fed também não mexeu na taxa, . Neste momento, 100% dos analistas do mercado trabalham com o cenário de queda dos juros na quarta-feira. A dúvida é se o corte será de 0,25 ou de 0,5 ponto percentual. Nos EUA, , dono da maior bolsa de derivativos do planeta, mostravam, nesta manhã, que as possibilidades de corte de 0,25 ponto percentual dos juros eram de 94%. As chances de uma queda maior, de 0,5 ponto percentual, atingem 6%. Ou seja, a redução é tida como uma “barbada”, a questão é o tamanho do tombo e se ele vai perdurar ao longo deste ano. No Brasil, a situação é diferente. Se há unanimidade, ela aponta para a manutenção da Selic no atual patamar de 15% ao ano, o maior nível desde 2006.
Por: Metrópoles

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