Dólar abre em queda, à espera de conversa Lula-Trump, Caged e balanços
Na última sexta-feira (1º/8), o dólar fechou em queda de 1,01%, cotado a R$ 5,545. Ibovespa recuou 0,48%, aos 132,4 mil pontos
O operava em baixa nesta segunda-feira (4/8), em mais uma semana na qual os investidores monitoram as notícias a respeito do tarifaço comercial anunciado pelo governo dos sobre diversos países, entre os quais o Brasil.
O mercado aguarda uma possível conversa entre os presidentes dos dois países, e Luiz Inácio da Silva (PT), para discutir as tarifas de 50% aplicadas sobre grande parte dos produtos exportados pelo Brasil para os EUA.
No cenário doméstico, os investidores repercutem os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, além de balanços financeiros de empresas importantes previstos para esta semana.
Dólar
Às 9h16, a moeda norte-americana recuava 0,12% e era negociada a R$ 5,538.
Na última sexta-feira (1º/8), .
Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 1,01% em agosto e de 10,28% em 2025 frente ao real.
Ibovespa
As negociações do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (), começam às 10 horas.
No último pregão da semana passada, o indicador recuou 0,48%, aos 132,4 mil pontos.
Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula queda de 0,48% no mês e alta de 10,1% no ano.
Tarifaço
Às vésperas da entrada em vigor do tarifaço comercial imposto pelo governo dos EUA, aumentou a expectativa dos investidores em relação a uma eventual conversa entre Donald Trump e Lula.
. Trump declarou que está aberto ao contato de Lula, mas não poupou críticas ao governo brasileiro. Ao falar sobre as medidas comerciais, o presidente dos EUA disse que as pessoas que estão comandando o Brasil “fizeram a coisa errada”.
Leia também
Em resposta, , mas que dará uma resposta à nova tarifa imposta pela Casa Branca aos produtos brasileiros. “Sempre estivemos abertos ao diálogo. Quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e suas instituições. Neste momento, estamos trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e os nossos trabalhadores, e dar as respostas às medidas tarifárias do governo norte-americano”, escreveu Lula na rede social X.
Caged
Nesta segunda-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego anuncia os resultados do Caged referentes ao mês de junho.
De acordo com a média das projeções do mercado, o país deve ter gerado algo em torno de 175 mil vagas de emprego em junho. O piso das estimativas é de 144 mil, e o teto, de 210 mil. Já para o ano fechado, as projeções indicam a criação de 1,5 milhão de vagas – piso de 1,25 milhão e teto de 2,4 milhões de empregos.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística () informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,8% no trimestre encerrado em junho, após subir 7% no trimestre imediatamente anterior (de janeiro a março). .
Também foram recordes a taxa de participação na força de trabalho (62,4%), o nível de pessoas com trabalho (58,8%) e o contingente de pessoas com carteira assinada, que chegou a 39 milhões. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua).
Balanços corporativos
A temporada de balanços financeiros de empresas segue movimentando o mercado nesta semana. Hoje são esperados os resultados referentes ao segundo trimestre de companhias como Copasa, BB Seguridade, Pague Menos e Tegma.
Ao longo da semana, serão divulgados os balanços de empresas de peso como Petrobras, Itaú Unibanco, Embraer, Suzano, Klabin, Braskem, Eletrobras e Minerva.
Por: Metrópoles