Políticos e autoridades manifestaram-se nas últimas 24 horas a respeito da decisão do governo Donald Trump (republicano) de incluir o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na lista de punidos pela Lei Magnitsky. Ao mencionarem o instrumento da legislação norte-americana, erraram a pronúncia, incluindo o próprio Moraes.
Moraes pronunciou-se publicamente pela 1ª vez na 6ª feira (1º.ago.2025). Ele falou durante a abertura do 2º semestre do Judiciário, no plenário do STF: “Não só, como citei anteriormente, com as recentes ameaças aos presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre, da Câmara e do Senado Federal, com a ameaça de aplicação de um possível mau futuro, a [sic] Lei Magnystic, como a mim aplicada, caso eles não façam o que se exige, o que essa organização miliciana exige [pautar a anistia]“.
Moraes falou “Magnystic”, e não Magnitsky. O ministro do Supremo não foi o único a se enrolar com a pronúncia. Deputados de direita e de esquerda também erraram o nome da lei em vídeos publicados nas redes sociais.
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos maiores defensores da punição ao ministro, falou em “Lei Magninsky”.
Já o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) chamou a lei de “Magnystic” ao comemorar a aplicação da sanção em uma publicação no X.
Do lado da esquerda, foi o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), quem errou a pronúncia da Lei ao criticar a decisão dos EUA.
“É lamentável e vergonhoso, mas os Estados Unidos acabam de sancionar o ministro Alexandre de Moraes pela [sic] Lei Magnichic”, disse o deputado em pronunciamento no X.
Assista ao vídeo (59s):
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