O rapper norte-americano Sean “Diddy” Combs, 56 anos, entrou com um recurso na 5ª feira (25.dez.2025) contra sua sentença de 50 meses, alegando que o tribunal aplicou uma pena excessiva em seu julgamento. Pediu “soltura imediata” da prisão.
No recurso de 84 páginas, obtido pela revista Variety, a advogada Alexandra A.E. Shapiro argumentou que a sentença de Diddy foi maior do que deveria ter sido, atribuindo a culpa ao juiz Arun Subramanian e afirmando que ele “agiu como um 13º jurado”.
O recurso argumenta que Subramanian desconsiderou o veredito do júri e concluiu que Combs “coagiu”, “explorou” e “forçou” suas namoradas a fazer sexo e liderou uma conspiração criminosa.
“Normalmente, os réus são condenados a menos de 15 meses por esses crimes –mesmo quando há coação envolvida, o que o júri não constatou neste caso”, diz o recurso.
Diddy foi condenado em julho por duas acusações de transporte para fins de prostituição, mas foi absolvido das acusações mais graves de conspiração para extorsão e tráfico sexual, que acarretavam penas mais severas. Em sua sentença, em outubro, Subramanian deixou claro que a violência do rapper seria um fator em sua decisão, citando o vídeo do incidente de 2016, no qual ele atacou sua ex-namorada, Casandra “Cassie” Ventura.
“O mesmo poder que você usou para ferir mulheres, você pode usar para ajudá-las”, disse ele a Diddy durante a sentença. “Conto com você para aproveitar ao máximo sua 2ª chance”, declarou.
A advogada do rapper argumentou no recurso que a condenação deveria ser anulada porque as interações sexuais de Diddy e a filmagem desses atos eram protegidas pela 1ª Emenda, um argumento que Subramanian havia rejeitado anteriormente.
Diddy está atualmente cumprindo sua pena no Instituto Correcional Federal Fort Dix, em Nova Jersey, com previsão de soltura em maio de 2028.





