Roma – A deputada federal passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (1º/8) e seguirá presa na Itália. Uma nova audiência será marcada para meados de agosto.
Ela está detida no . A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que adotará todas as providências necessárias para a conclusão do processo de extradição.
Zambelli fugiu do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi presa na Itália, na última terça-feira (29/7).

5 imagens




Fechar modal.

![]()
1 de 5 Igo Estrela/Metrópoles
![]()
2 de 5 Carla Zambelli Fábio Vieira/Metrópoles
![]()
3 de 5 Deputada federal Carla Zambelli VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
![]()
4 de 5 Carla Zambelli Vinícius Schmidt/Metrópoles
![]()
5 de 5 VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Caso Zambelli
Foragida da Justiça brasileira, Carla Zambelli foi presa na última terça-feira, em Roma, na Itália.
No fim de maio, Zambelli fugiu do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no caso de invasão hacker do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Antes de chegar à Itália, onde tem cidadania, a parlamentar passou pelos EUA. Ela foi presa em um apartamento, em Roma, onde morava desde o início de junho. De acordo com o deputado italiano Angelo Bonelli, as autoridades encontraram a brasileira graças a uma denúncia realizada por ele.
A parlamentar era considerada foragida e teve o nome incluído na lista vermelha da Interpol após deixar o país, já condenada.
Leia também
A AGU informou ao STF, nessa quinta-feira (31/7), que está acompanhando o caso e o processo de extradição de Zambelli. O posicionamento foi adotado após o ministro solicitar que a AGU tome providências sobre a extradição da parlamentar.
“Advocacia-Geral adotará todas as providências necessárias para conclusão, junto à República Italiana, do processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli Salgado de Oliveira, para que a parlamentar possa cumprir no Brasil a pena de dez anos a que foi condenada pela prática dos crimes de falsidade ideológica (299, CP) e invasão de dispositivo informático qualificado pelo prejuízo econômico, (art. 154-A, CPP)”, informou a AGU em nota.
Além da condenação imposta pelo STF, Carla Zambelli teve determinada a perda do mandato parlamentar. Aliada fiel do ex-presidente durante o governo dele, Zambelli passou a ser evitada pelo ex-mandatário após as eleições de 2022, por ele considerá-la uma das responsáveis pela derrota nas urnas.
Em agosto de 2023, o STF abriu ação penal após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Zambelli por ela ter perseguido, de arma em punho, o jornalista Luan Araújo, considerado apoiador do presidente . O caso ocorreu em outubro de 2022, nas ruas dos Jardins, bairro nobre de São Paulo.