O rapper Sean “Diddy” Combs estaria detido em condições “desumanas” no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn (MDC), em Nova York, segundo denúncia de seus advogados. Entre os relatos estão a oferta de comida vencida e infestada de larvas, além da imposição frequente de lockdowns — medidas que restringem a movimentação dos presos.
As circunstâncias foram usadas pela defesa como base sob fiança, protocolado antes da sentença definitiva, marcada para outubro.
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Combs está preso desde setembro de 2024, após ser acusado de tráfico sexual, extorsão e prostituição. No entanto, foi absolvido das acusações mais graves — como associação criminosa e tráfico sexual — e , crimes que podem render até 20 anos de prisão, conforme a legislação local.
Em carta enviada ao juiz Arun Subramanian, o advogado de defesa Marc Agnifilo classificou a situação no presídio como uma “circunstância excepcional”. Segundo o documento, obtido pelo site Page Six, o artista vencedor do Grammy vem sendo submetido a um tratamento degradante.

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1 de 4 Shareif Ziyadat/Getty Images for Sean "Diddy" Combs via Getty Images
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2 de 4 NEW YORK, NEW YORK - SEPTEMBER 15: Sean "Diddy" Combs attends Sean "Diddy" Combs Album Release Party For "The Love Album: Off The Grid" on September 15, 2023 in New York City. (Photo by Shareif Ziyadat/Getty Images) Shareif Ziyadat/Getty Images
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3 de 4 Sean Diddy Combs está em julgamento nos EUA sob acusações de tráfico sexual
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4 de 4 P. Diddy Prince Williams/Wireimage
“A comida infestada de larvas capturada naquela foto, infelizmente, não é uma experiência incomum. O MDC serve alimentos vencidos ou infestados de larvas rotineiramente”, escreveu Agnifilo, anexando imagens que comprovariam as irregularidades nas refeições oferecidas.
O advogado também criticou os constantes lockdowns impostos no centro de detenção, prática que, segundo ele, agrava as condições precárias da unidade prisional. A defesa pede que o rapper seja libertado antes da sentença final, em função da severidade do ambiente carcerário.
Até o momento, a Justiça norte-americana não se pronunciou sobre o novo pedido da defesa.