Mercado de reposição em São Paulo encerra outubro em alta
Custo do leite cru fecha setembro com leve deflação
Houve uma retração do preço da soja e do milho na comparação com agosto, o que impacta diretamente no custo de alimentação dos rebanhos.
Houve uma retração do preço da soja e do milho na comparação com agosto, o que impacta diretamente no custo de alimentação dos rebanhos. O Índice de Insumos para Produção de Leite Cru do Rio Grande do Sul (ILC) encerrou setembro com uma leitura de deflação de 0,64%, conforme relatório divulgado pela equipe econômica da Farsul nesta quarta-feira (05). Houve uma retração do preço da soja e do milho na comparação com agosto, o que impacta diretamente no custo de alimentação dos rebanhos. Além disso, a silagem teve queda de 0,67%, e o concentrado, de 0,77%. A queda de 1,7% no câmbio também atingiu diretamente o preço com fertilizantes, que retraiu 2%. O Brasil importa mais de 80% dos fertilizantes utilizados. O preço dos combustíveis, entretanto, subiu 0,24%, graças à alta do preço do barril de petróleo, e a energia elétrica teve a sétima alta seguida, de 4,2% em setembro, o que pressiona os custos fixos. No acumulado do ano, o indicador apresenta deflação de 3,29%, em linha com o IPA-DI, da FGV, que apresenta recuo de 4,03%. A elevada correlação entre ambos os indicadores confirma o arrefecimento dos preços no atacado e dos insumos agropecuários. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Mercado de reposição em São Paulo encerra outubro em alta Nos últimos 12 meses, o indicador registra uma variação acumulada de 6,48%. A análise desagregada dos componentes da cesta de insumos revela aumentos expressivos em algumas categorias, com destaque para os seguintes itens: fertilizantes (16,2%), silagem (6%), concentrado (3%), sal mineral (15,8%) e energia elétrica (10,5%). window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O relatório aponta que apesar desse quadro de elevação setorial de custos, observa-se o início de um processo de desaceleração inflacionária no nível de insumos agropecuários, reflexo dos efeitos defasados da política monetária contracionista. Nesse contexto, projeta-se uma trajetória de moderação inflacionária, com possibilidade de leituras negativas no acumulado em 12 meses a partir de novembro. A confirmação dessa tendência seria positiva para o setor produtivo, uma vez que o preço ao produtor também apresenta movimento de retração. Assim, a redução dos custos de produção tende a absorver, em parte, os efeitos da queda de receita sobre as margens operacionais. Para outubro, espera-se que o cenário seja de uma nova retração no preço do milho e da soja, aliviando o custo com a alimentação. Do lado oposto, a valorização do dólar observada no início do mês pode fazer com que o custo com fertilizantes e combustíveis suba. ilc-009-setembro-2025-aDETBaixarFonte: Farsul VEJA TAMBÉM: Rituais 85+ conecta cafeicultores ao Grupo 3corações com operação inédita do Centro de Cafés Especiais na SIC 2025 Preços do açúcar reagem no encerramento de outubro Novembro promete calor, chuva ou frio? Veja como fica o clima no Brasil ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Por: Redação





