Na Itália, burros assumem papel de ‘cuidadores’ de cordeiros e viraliza“O agronegócio teve anos muito bons, especialmente nas culturas de soja e milho, mas já vem há duas ou três safras com margens mais curtas. Os custos subiram, os preços das commodities caíram e isso pressiona o caixa do produtor”, explica Emiliano. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Essa pressão sobre a capacidade de pagamento, analisada em nível nacional pela consultoria, já se materializa em crises regionais agudas, exigindo mobilização dos representantes do setor. Norte de Goiás: O Retrato da Crise Um exemplo claro dessa conjuntura desafiadora vem do Norte de Goiás. Em nota oficial, o Sindicato Rural de Porangatu manifestou sua “profunda preocupação” com o cenário enfrentado pelos agropecuaristas da região. O sindicato detalha que os problemas locais vão além da questão mercadológica. A entidade cita o “crescente endividamento dos produtores”, a “ausência de recursos efetivos do Plano Safra” e a “irregularidade das chuvas” como fatores críticos que têm imposto sérias dificuldades ao campo. A situação é agravada pela instabilidade nos preços da arroba do boi e pela média baixa da saca de soja na região. Segundo o sindicato, o Norte de Goiás “está em patamar inferior e sofre penalidades de transporte/logística”, o que corrói ainda mais a rentabilidade que já está espremida pelos custos. Sindicato cobra ações e busca soluções Diante da gravidade da situação, o Sindicato Rural de Porangatu anunciou que não está inerte. A entidade já solicitou um “estudo técnico sobre o impacto climático na produção agrícola e pecuária da região”, que servirá para subsidiar pedidos de apoio emergencial. Paralelamente, a diretoria informou que está “em busca de novas fontes de recursos bancários, com condições diferenciadas”, visando facilitar o acesso ao crédito rural neste momento crítico, quando o Plano Safra se mostra insuficiente. A pressão política também foi intensificada. O sindicato afirma que mantém diálogo com representantes estaduais e federais, cobrando “ações urgentes para minimizar os efeitos do endividamento, garantir linhas de renegociação e ampliar o apoio institucional ao produtor rural”. A nota é concluída com uma mensagem de comprometimento:
“Reafirmamos nosso compromisso com os produtores do norte de Goiás e seguimos firmes na defesa do setor, buscando soluções reais para garantir a continuidade e a dignidade da atividade rural em nossa região.” Escrito por Compre Rural VEJA MAIS:





