O Corinthians iniciou conversas com pelo menos duas grandes empresas para vender os naming rights de seu estádio, atualmente chamado Neo Química Arena, segundo informações divulgadas pelo blog do Jorge Nicola, no portal R7 na 2ª feira (4.ago.2025).
Segundo o blog, o clube paulista avalia a possibilidade de encerrar antecipadamente o contrato com a Hypera Pharma, que terminaria em 2040, aproveitando a redução da multa rescisória prevista para setembro.
A atual parceria com a Hypera Pharma, firmada em 2020, garante ao clube R$ 300 milhões ao longo de 20 anos, o que representa R$ 15 milhões por temporada. Para rescindir este contrato hoje, o Corinthians precisaria desembolsar R$ 180 milhões. Este valor cairá para R$ 70 milhões a partir do próximo mês.
A busca por um novo parceiro para os naming rights faz parte da estratégia do clube para equilibrar suas finanças. O Corinthians necessita arrecadar R$ 200 milhões em novas receitas até dezembro para honrar compromissos básicos como pagamento de salários, direitos de imagem, luvas e premiações.
O clube já conseguiu R$ 50 milhões em luvas da Nike e solicitou R$ 57 milhões antecipados da LFU (Liga Forte União). Estas medidas, porém, não são suficientes para cobrir todas as necessidades financeiras do Corinthians até o final do ano.
Um caso recente no mercado brasileiro serve como referência para o potencial valor dos naming rights da arena corintiana. O estádio do Pacaembu, mesmo com visibilidade inferior, fechou acordo com o Mercado Livre por R$ 1 bilhão para um período de 30 anos.
O Poder360 também entrou em contato com o Corinthians, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.