• Sábado, 28 de junho de 2025

Conheça a carne que tem mais proteína entre boi, frango, peixe e porco

Levantamento mostra que carne bovina e lombo suíno lideram em teor proteico por porção, mas especialistas destacam: a escolha ideal depende do equilíbrio nutricional e da qualidade do corte

Levantamento mostra que carne bovina e lombo suíno lideram em teor proteico por porção, mas especialistas destacam: a escolha ideal depende do equilíbrio nutricional e da qualidade do corte Quando o assunto é proteína no prato, muita gente logo pensa na carne bovina. Mas será que ela realmente é a campeã? Um levantamento recente mostrou que, entre as principais carnes consumidas no Brasil — boi, frango, peixe e porco —, a disputa é mais acirrada do que parece. Segundo dados publicados pelo portal VivaBem, do UOL, a carne vermelha e o lombo suíno lideram com cerca de 35 gramas de proteína a cada 100 gramas de alimento, ficando tecnicamente empatadas. Em seguida, aparecem o frango, com 31 g, e o peixe, com 27 g por porção.
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    Veja o ranking de proteínas por 100 g de carne:
  • Carne bovina (bife): 35 g
  • Lombo suíno: 35 g
  • Frango (peito grelhado): 31 g
  • Peixe (como sardinha ou tilápia): 27 g
  • Proteína é essencial, mas não é tudo As proteínas são fundamentais para o organismo: auxiliam na construção muscular, no transporte de oxigênio, na produção de enzimas e hormônios, além de compor estruturas como ossos, cabelos e pele. Porém, a quantidade por grama não deve ser o único critério na hora de escolher o que vai para o prato. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});A nutricionista Thais Barca, ouvida pela reportagem, reforça que o ideal é buscar uma alimentação equilibrada, com diferentes fontes de proteína. “Não adianta só mirar na maior quantidade. É importante olhar para a qualidade do corte, o teor de gordura, os micronutrientes e até o modo de preparo”, explica. Frango: quase o mesmo tanto, mas mais magro Apesar de não ocupar o topo do ranking, o peito de frango oferece excelente custo-benefício. Tem uma quantidade expressiva de proteínas e um dos menores teores de gordura entre as carnes: cerca de 3,5 g a cada 100 g, contra até 15 g na carne bovina. Essa diferença pode resultar em até 100 calorias a menos no prato. Além disso, o frango costuma ser mais barato, facilitando a inclusão em dietas de alto valor proteico sem pesar no bolso do consumidor. Peixes: menos proteína, mais saúde Os peixes, apesar de apresentarem menor teor proteico, têm grande valor nutricional. São ricos em ômega-3, uma gordura benéfica ao coração e ao cérebro, além de fornecerem vitamina D, fósforo e cálcio. Dentre as opções, a sardinha se destaca por ser nutritiva, acessível e versátil — o que ajuda a driblar o custo elevado dos pescados em muitas regiões do país. Carne suína: injustamente subestimada Muita gente ainda associa a carne de porco a gordura em excesso. Mas isso não se aplica aos cortes magros, como o lombo, a bisteca e o pernil, que possuem teor proteico igual ou superior ao da carne bovina e apresentam ótima digestibilidade. Além das proteínas, a carne suína é fonte de ferro, zinco, selênio e vitaminas do complexo B, nutrientes fundamentais para a saúde metabólica e imunológica. A nutricionista Isabela Pimentel, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), destaca: “Com a escolha certa de corte e preparo adequado, o porco pode ser tão saudável quanto o frango e muito mais saboroso para muitas pessoas”. E as proteínas vegetais? Para quem busca alternativas às proteínas animais, a soja é a campeã entre os vegetais, com aproximadamente 17 g de proteína por 100 g. Ainda assim, esse número é menos da metade das carnes líderes. Para uma boa absorção de aminoácidos essenciais, o ideal é combinar a soja com outros vegetais e cereais. Não existe carne perfeita, existe prato equilibrado Embora a carne bovina e o lombo suculento de porco estejam no topo da lista em quantidade de proteína, o mais importante é variar e manter o equilíbrio. A escolha ideal envolve qualidade da gordura, presença de micronutrientes e preparo saudável, além de acesso e preço. Por isso, ao montar seu cardápio — seja para ganho de massa, emagrecimento ou apenas manter a saúde em dia — lembre-se de que diversificar fontes proteicas é sempre a melhor decisão. Fonte: UOL VivaBem, com informações adicionais da SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição
    📌 Texto adaptado por Compre Rural
    Por: Redação

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