Tecnologia embarcada ganha espaço em transporte do agronegócio
Como funciona a agricultura em países com clima extremo e baixa produção natural
Do deserto ao Ártico, veja como produtores superam os desafios e garantem colheitas mesmo nas condições mais adversas.
Do deserto ao Ártico, veja como produtores superam os desafios e garantem colheitas mesmo nas condições mais adversas. Produzir alimentos em regiões de clima extremo sempre foi um dos maiores desafios da humanidade. Locais onde a natureza impõe condições severas, seja por frio intenso, calor escaldante ou altitudes elevadas, forçaram agricultores a buscar soluções criativas e tecnológicas para garantir o sustento de populações inteiras. Hoje, com o avanço da ciência, da engenharia agrícola e de técnicas de irrigação e cultivo, muitos países conseguem transformar áreas inóspitas em polos produtivos. Agricultura sob frio extremo Em regiões como Canadá, Rússia e países nórdicos, o inverno rigoroso inviabiliza a agricultura tradicional a céu aberto por longos meses. Para contornar esse obstáculo, os agricultores recorrem a estufas climatizadas, que mantêm a temperatura adequada para o crescimento das plantas. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Tecnologia embarcada ganha espaço em transporte do agronegócio Além disso, a hidroponia – cultivo sem solo, em soluções nutritivas – e o uso de luz artificial de espectro solar possibilitam que hortaliças e até frutas sejam produzidas em locais onde a neve cobre o solo quase o ano inteiro. Esse tipo de tecnologia tornou-se vital para garantir alimentos frescos às populações locais, reduzindo a dependência de importações. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Agricultura em regiões de calor e aridez Nos Emirados Árabes Unidos e em outras áreas do Oriente Médio, o desafio é o oposto: temperaturas acima de 40 °C, escassez de chuvas e solos arenosos pouco férteis. A solução encontrada foi o uso da irrigação por gotejamento, tecnologia que aplica a água diretamente nas raízes das plantas, evitando desperdícios. Outro recurso essencial é a dessalinização da água do mar, que fornece água potável para consumo humano e agrícola. Graças a essas estratégias, países localizados em pleno deserto conseguem produzir hortaliças, frutas e até flores, mostrando que o calor intenso não é obstáculo intransponível quando há investimento em ciência. Agricultura em altas altitudes Nos Andes, no Himalaia e em outras cadeias montanhosas, a dificuldade está no baixo teor de oxigênio e nas baixas temperaturas. Nessas regiões, culturas tradicionais como a batata, a quinoa e a cevada foram selecionadas ao longo de séculos justamente por sua capacidade de adaptação a esse ambiente hostil. Os agricultores locais mantêm técnicas ancestrais, como o cultivo em terraços agrícolas, que reduzem a erosão e aproveitam melhor a água da chuva. Essa combinação de tradição e adaptação garante a sobrevivência de comunidades em altitudes onde a agricultura mecanizada seria impraticável. Conclusão A agricultura em climas extremos é um reflexo da resiliência e criatividade humana. Ao combinar conhecimento tradicional com inovação tecnológica, produtores ao redor do mundo demonstram que é possível superar os limites impostos pela natureza. Seja em estufas climatizadas, no deserto irrigado por água dessalinizada ou nos terraços dos Andes, a mensagem é clara: onde há necessidade e inovação, há agricultura.
Autor: Thiago Pereira VEJA TAMBÉM: Mitsubishi Triton 2026 combina força no off-road e conforto urbano em uma só picape; fotos CitrusBR: estoques de suco de laranja em junho crescem 25% ante junho de 2024 Imea prevê safra de 51,72 milhões de t de milho em MT em 2025/26 ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Por: Redação