conquistou leitores em todo o com narrativas intensas e personagens profundos. Mineira de , estreou em 2014. Sete anos depois, o relançamento do primogênito Tudo é Rio transformou-se em fenômeno literário. O que poucos sabem é que o livro levou mais de 14 anos para ser concluído depois que a própria história paralisou a autora.
Durante participação no , na noite dessa terça-feira (26/8), Carla revelou detalhes do processo de criação. No romance, um ato de violência de um pai contra um bebê marca a trama. Ao criar a “situação violenta, absurda e imperdoável”, a escritora se viu travada pela própria cena e deixou a obra de lado por mais de uma década.

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1 de 5 Carla Madeira participou do Metrópoles Talks Pedro Iff/Metrópoles
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5 de 5 Tudo é Rio, primeiro livro de Carla Madeira Pedro Iff/Metrópoles
“Eu sei muito pouco do que vai acontecer quando eu começo a escrever um livro”, contou.
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O bloqueio ocorreu no momento em que Carla tentava engravidar. A coincidência entre a fase pessoal e a passagem fictícia influenciou na forma como lidou com o texto. Nesse intervalo, teve dois filhos e depois conseguiu retomar a história.
Quando voltou a escrever , encarou novamente a cena que a havia paralisado. A partir dela, retomou o fio da narrativa e reconstruiu o romance em apenas oito meses. “Tudo é Rio foi um jorro”, afirmou.

Tudo é Rio, primeiro livro de Carla Madeira
Carla se define como uma autora “indisciplinada”, sem rituais fixos de escrita. Ela vê a literatura como um recurso para lidar com a complexidade da vida real. Ao preparar o próximo lançamento, atravessado pelo luto do pai, de um psicanalista e de uma amiga, passou três anos em busca de uma única palavra que se encaixasse perfeitamente.
“Estou me tornando escritora. Estou aprendendo a ser escritora”, refletiu.
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