Brasil cria 149 mil vagas de emprego com carteira assinada em maio
Este é o maior número para o mês desde 2023, quando o país abriu 156,2 mil novos empregos, conforme dados da série histórica do Novo Caged
O Brasil criou 148.992 vagas de (ou seja, com carteira assinada) em maio, segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (), divulgado nesta segunda-feira (30/6) pelo Ministério do Trabalho e Emprego ().
Este é o maior número para o mês desde 2023, quando o país abriu 156,2 mil novos empregos conforme dados da série histórica do Novo Caged. A marca recorde para os meses de maio é de 2022, com a abertura de 277,8 mil postos de trabalho formal.
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O saldo de maio deste ano é decorrente de 2.256.225 de admissões e 2.107.233 de desligamentos. Na comparação ao mesmo período de 2024 (139.557), o resultado do mês representa um aumento de 6,76%.
No acumulado do ano (de janeiro a maio), foram abertas 1,051 milhão de vagas de emprego formal. No ano passado, o país acumulava 1,1 milhão de vagas de emprego com carteira assinada — o equivalente a uma queda de 4,90% em 2025.
Caged em abril: setores e estados
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo no mês passado. Os destaques vieram dos setores de serviços, comércio e indústria.
Confira a variação de cada atividade econômica:
Serviços, com criação de mais 70.139 postos;
Comércio, com criação de 23.258 postos;
Indústria, com criação de mais 21.569 postos;
Agropecuária, com criação de mais 17.348 postos; e
Construção, com criação de mais 16.678 postos.
Segundo o Novo Caged, houve crescimento de empregos formais em 26 das 27 unidades da federação (UF), com destaque positivo para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Salário médio
O salário médio real em maio foi de R$ 2.248,71, com redução de R$ 10,98 (-0,49%) em relação ao valor de abril, de R$ 2.259,69. Enquanto na comparação com maio do ano passado, a perda real foi de R$ 1,15 (ou -0,05%).
Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.285,27 (1,6% maior que o valor médio), enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 1.975,97 (12,1% menor que o valor médio).
Por: Metrópoles