O diretor-executivo do , Rui Costa, se reuniu com representantes da nessa última segunda-feira (6/10). O encontro foi motivado após polêmicas envolvendo a arbitragem no , no domingo (5/10), e o Tricolor teve acesso ao áudio do VAR.
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Como Ramon Abatti Abel, árbitro do clássico Choque-Rei, não foi chamado para analisar os lances no VAR, os áudios não puderam ser divulgados de forma pública. Porém, na reunião online entre São Paulo e CBF, o diálogo do árbitro principal com o assistente de vídeo foi mostrado ao Tricolor Paulista.

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1 de 3 Ramon Abatti Abel conversando com Luciano no clássico diante do Palmeiras Alexandre Schneider/Getty Images
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2 de 3 Clássico entre São Paulo x Palmeiras Alexandre Schneider/Getty Images
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3 de 3 Ramon Abatti Abel Silvio Avila/Getty Images
Em nota, a Confederação Brasileira de Futebol informou que apenas chamadas com revisão protocolar (on-field review ou revisão formal) têm seus áudios e vídeos publicados no site da entidade. Durante o posicionamento, a CBF ainda afirma que é a única associação nacional que divulga integralmente todas as chamadas com revisão protocolar de todos os jogos.
Confira a nota da CBF na íntegra:
“A CBF esclarece que, conforme o protocolo de transparência da arbitragem, somente as chamadas com revisão protocolar (on-field review ou revisão formal) têm seus áudios e vídeos publicados no site. No clássico citado, não houve chamada protocolar no lance mencionado, e sim checagem silenciosa, motivo pelo qual o material não é disponibilizado no portal.
A CBF é, hoje, a única associação nacional que divulga integralmente todas as chamadas com revisão protocolar de todos os jogos. As checagens silenciosas (que podem chegar a 20–30 por partida) são analisadas nos Fóruns Permanentes das Séries A e B, realizados às segundas-feiras, às 16h, e podem ser exibidas e debatidas com os clubes, com vídeos, imagens e explicações técnicas, mediante solicitação. Durante a reunião desta segunda-feira (6), esta gravação foi apresentada a Rui Costa, representante do São Paulo no fórum.
Não há previsão de “quebra de protocolo” para divulgação pública, caso a caso, de checagens silenciosas. Qualquer alteração nesse procedimento teria de ser uniforme e isonômica para todos os clubes e operacionalmente viável. Reiteramos que não há nada oculto: os clubes têm acesso aos materiais e aos esclarecimentos técnicos nos canais previstos.
A CBF porém, consultará a FIFA sobre a possibilidade da divulgação de registros de checagens de lances não protocolares. Caso seja aprovado, a divulgação de registros de equívocos que possam conduzir a arbitragem a algum tipo de condicionamento a treinamentos ou avaliações se tornará praxe.”