• Terça-feira, 14 de outubro de 2025

Após derrota na MP do IOF, Haddad vai a audiência no Senado

Nesta terça-feira, o ministro Haddad deve comparecer a uma audiência pública no Senado Federal para esclarecer pontos sobre a isenção do IR

Nesta terça-feira (14/10), o ministro da Fazenda, , deve comparecer a uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do para esclarecer pontos sobre o Projeto de Lei (PL) que trata sobre a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil. O texto foi aprovado por unanimidade na e agora está sendo debatidos por senadores. A medida, segundo o , tem o objetivo de promover a justiça tributária. A proposta da equipe econômica prevê o aumento na faixa de isenção do IR, saindo de dois salários mínimos e alcançando quem recebe até R$ 5 mil mensais, ou R$ 60 mil anuais. O texto também estabelece que os mais ricos, aqueles que recebem acima de R$ 50 mil mensais, ou R$ 600 mil anuais, terão que pagar uma alíquota mínima de 10% de IR. Leia também A ida do ministro ao Senado acontece uma semana após a derrota do governo na Medida Provisória (MP) alternativa ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O texto enviado pelo governo estabelecia uma série de medidas para ampliar a arrecadação, como tributação de títulos isentos, fintechs e bets, no entanto, após não ser votada no plenário da Câmara, a medida perdeu a validade. Em vídeo publicado nas redes sociais, Haddad afirmou que a queda da MP foi uma escolha consciente dos parlamentares de tirar direitos dos mais pobres e de proteger os privilegiados. De acordo com ele, o “lobby dos privilegiados” prevaleceu. “Os direitos do povo são inegociáveis e o futuro do país não será sacrificado em um tabuleiro de interesses menores. A MP dos bilionários, bancos e bets pode ter caído, mas nós seguiremos de pé ao lado do povo brasileiro, defendendo os seus direitos e enfrentando todo e qualquer privilégio que os ameacem”, disse. No final de setembro, o ministro participou de uma audiência pública na Câmara para tratar sobre as medidas do governo para ajudar os produtores rurais atingidos pela calamidade do Rio Grande do Sul. A sessão durou cerca de 5 horas e foi marcada por bate-bocas entre os parlamentares e ofensas destinadas ao ministro.
Por: Metrópoles

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