• Segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Anvisa proíbe venda de produtos de cannabis e cogumelos

Hemp Vegan, Cannafy e De Volta às Raízes foram alvo de fiscalização; agência diz que companhias não têm autorização.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização de produtos à base de cannabis das empresas Hemp Vegan e Cannafy. A companhia De Volta às Raízes, que vende produtos feitos com cogumelos, também foi alvo de fiscalização. A resolução 3.987 de 2025, com a lista de itens vetados, foi publicada no Diário Oficial da União na 6ª feira (10.out.2025). Leia a íntegra (PDF – 120 kB).

De acordo com a agência, os produtos da Hemp Vegan não têm registro ou autorização da agência e são “fabricados por empresa desconhecida”. A proibição determinada se aplica a todos os lotes de produtos derivados de cannabis da marca:

A Agência Brasil entrou em contato com a Hemp Vegan, mas não recebeu resposta. O espaço segue aberto para manifestação da empresa.

Segundo a Anvisa, a Cannafy comercializa produtos que não têm registro ou autorização na agência, fabricados por empresa também sem aval de funcionamento.

Estão proibidos os lotes dos seguintes produtos:

No site da Cannafy, a companhia informou que não fabrica nem comercializa produtos de cannabis no Brasil e que cumpre rigorosamente toda a legislação brasileira aplicável a esses produtos.

“Apenas facilitamos o contato entre pacientes brasileiros e fornecedores estrangeiros, e atuamos para garantir que todas as importações tenham sido previamente autorizadas pela Anvisa, conforme dispõe a Resolução Anvisa RDC n. 660/2022”, diz a nota.

A agência sanitária também proibiu a comercialização de todos os lotes dos produtos feitos com cogumelos da De Volta às Raízes, “sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa” e fabricados por empresa que não tem autorização para fabricação de medicamentos.

Os produtos são os seguintes:

Em seu site, a empresa disse que os cogumelos são usados na medicina tradicional chinesa, “mas não se enquadram como medicamentos, portanto, estão dispensados de registro no Ministério da Saúde conforme a Resolução nº 240/2018”.

Com informações da Agência Brasil.

Por: Poder360

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