Em 2022, o podcast do jornalista revelou ao Brasil a história de , moradora enigmática de uma mansão em ruínas em Higienópolis, São Paulo. Foragida dos Estados Unidos, ela era investigada por submeter uma empregada doméstica a condições análogas à escravidão.
Pela primeira vez, após duas décadas do julgamento, Hilda dos Santos, vítima dos abusos ocorridos na década de 1990, dá seu depoimento.
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1 de 6 Casa abandonada em SP Divulgação
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2 de 6 Reprodução
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4 de 6 Hilda dos Santos Divulgação
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5 de 6 Chico na frente da casa abandonada da SP Divulgação
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6 de 6 Margarida Bonetti foi acusada de ter mantido uma mulher nos Estados Unidos em condições análogas à escravidão Fábio Vieira/ Metrópoles
Margarida e Rene Bonetti, casal que levou Hilda para os Estados Unidos em 1980, se recusaram a participar do documentário. O filho deles, Artur, também preferiu não se manifestar. Kátia Lund, diretora da produção, contou que outros parentes também foram procurados.
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“A gente falou com a família inteira. As duas irmãs, os primos, os tios. Tem uma família muito grande aqui em São Paulo, mas a família inteira escolheu o silêncio”, revelou. “E a gente respeitou o pedido deles de não participarem. Mas a gente deixou a porta aberta até o final.”
Como estão Rene e Margarida Bonetti?
Margarida ainda vive na mansão em ruínas no bairro paulistano de . Desde que fugiu dos Estados Unidos, não foi julgada pelo crime de trabalho análogo à escravidão, e o processo prescreveu.
Na vizinhança, sua presença desperta curiosidade, tanto pela acumulação de entulho no casarão quanto pela aparência, ela é vista com uma grossa camada de pomada branca no rosto.
Após retornar ao Brasil, Margarida viveu escondida no interior de São Paulo, adotando o nome Maria, segundo a série. Depois, voltou para a mansão onde permanece até hoje.
Rene Bonetti, por sua vez, manteve-se engenheiro renomado, carreira que o levou aos Estados Unidos com a família em 1980. No exterior, trabalhou em pesquisas de satélite para a . Foi nesse período que Hilda foi levada de Higienópolis para trabalhar para o casal em Gaithersburg, próximo a Washington.
Ao fim do processo, Rene foi condenado a 6 anos e meio de prisão e precisou pagar US$ 110 mil em indenização. De volta à liberdade, reconstruiu a vida nos EUA mantendo discrição.
Desde 2018, segundo o LinkedIn, atua como diretor de carga útil na Northrop Grumman Innovation Systems, uma empresa de tecnologia espacial e aérea Fellit revelou que o cargo ocupado por ele pode pagar um salário anual estimado em US$ 220 mil, pouco mais de R$ 1 milhão.
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4 de 6 Hilda dos Santos Divulgação 
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6 de 6 Margarida Bonetti foi acusada de ter mantido uma mulher nos Estados Unidos em condições análogas à escravidão Fábio Vieira/ Metrópoles
Margarida e Rene Bonetti, casal que levou Hilda para os Estados Unidos em 1980, se recusaram a participar do documentário. O filho deles, Artur, também preferiu não se manifestar. Kátia Lund, diretora da produção, contou que outros parentes também foram procurados.
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Como estão Rene e Margarida Bonetti?
Margarida ainda vive na mansão em ruínas no bairro paulistano de . Desde que fugiu dos Estados Unidos, não foi julgada pelo crime de trabalho análogo à escravidão, e o processo prescreveu.
Na vizinhança, sua presença desperta curiosidade, tanto pela acumulação de entulho no casarão quanto pela aparência, ela é vista com uma grossa camada de pomada branca no rosto.
Após retornar ao Brasil, Margarida viveu escondida no interior de São Paulo, adotando o nome Maria, segundo a série. Depois, voltou para a mansão onde permanece até hoje.
Rene Bonetti, por sua vez, manteve-se engenheiro renomado, carreira que o levou aos Estados Unidos com a família em 1980. No exterior, trabalhou em pesquisas de satélite para a . Foi nesse período que Hilda foi levada de Higienópolis para trabalhar para o casal em Gaithersburg, próximo a Washington.
Ao fim do processo, Rene foi condenado a 6 anos e meio de prisão e precisou pagar US$ 110 mil em indenização. De volta à liberdade, reconstruiu a vida nos EUA mantendo discrição.
Desde 2018, segundo o LinkedIn, atua como diretor de carga útil na Northrop Grumman Innovation Systems, uma empresa de tecnologia espacial e aérea Fellit revelou que o cargo ocupado por ele pode pagar um salário anual estimado em US$ 220 mil, pouco mais de R$ 1 milhão.
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