3 médicos brasileiros que cometeram crimes hediondos e viraram série
Eles cometeram crimes hediondos que marcaram o país e viraram produções de TV assistidas por milhares de pessoas. Saiba quem
Produções de true crime continuam ganhando o coração do público e Algumas dessas produções retratam os casos reais de três médicos brasileiros que cometeram crimes hediondos e tiveram suas histórias retratadas em filmes, séries e livros.
São eles: Roger Abdelmassih, Farah Jorge Farah e . O trio cometeu crimes hediondos, como estupro e homicídio, em diferentes momentos.
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Relembre os casos:
Roger Abdelmassih
O ex-médico Roger Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por estupro e atentado violento ao pudor contra pelo menos 37 pessoas. As vítimas eram mulheres que buscavam tratamento em sua clínica e eram abusadas enquanto estavam sedadas.
As primeiras denúncias de pacientes foram feitas no início de 2008. E. Abdelmassih deixou a cadeia algumas vezes, mas está preso desde 2021, quando teve a prisão domiciliar revogada pela Justiça.
Abdelmassih tem algumas produções reservadas para contar detalhes de seus crimes. Abdelmassih: Do Milagre ao Crime (HBO Max) e Assédio (Globoplay) são algumas delas. Ele também será retratado em Tremembé (Prime Video), série sobre grandes criminosos que passaram pelo presídio paulista.
Farah Jorge Farah
Farah Jorge Farah foi condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação e destruição de cadáver. Ele matou sua então paciente, Maria do Carmo Alves, e removeu cirurgicamente as peles faciais, das mãos e pés da vítima, desapareceu com suas vísceras e guardou os restos mortais em sacos plásticos no porta-malas de seu veículo.
Ele cumpriu a pena inicial em regime fechado, mas uma decisão de 2007 reverteu a condenação para que ele pudesse responder em liberdade. Em 2017, o relator do caso, ministro Nefi Cordeiro, atendeu a um pedido do Ministério Público (MP) de São Paulo e votou pela imediata prisão de Farah.
Quando a polícia chegou até a casa de Farah para prendê-lo, encontrou ele morto após cometer suicídio. A polícia informou que ele vestia roupas femininas e escutava música fúnebre.
O caso de Farah é contado em um episódio da série Investigação Criminal (Prime Video e Youtube), além de ter sido relatado em Anatomia do Crime (Prime Video). mas foi adiado para o ano que vem, assim como informou a Zencrane Filmes ao Metrópoles.
Dr. Jairinho
Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como Dr. Jairinho, foi condenado pelo assassinato do enteado, Henry Borel. O menino morreu em 2021, aos 4 anos. São réus no caso o ex-médico e a então esposa dele e mãe da criança, Monique Medeiros.
Laudos de necropsia apontaram que lesões levaram a criança à morte. O então casal alegou que o menino teria sofrido um acidente doméstico, mas foi denunciado pelo MP, e ambos viraram réus na Justiça.
O registro profissional de Jairinho foi cassado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em maio deste ano. Ele chegou a apresentar um recurso no caso, por meio da defesa, mas acabou negado. Jairinho foi preso em 8 de abril do ano passado.
O caso do menino também foi registrado na série Investigação Criminal (Prime Video) e no Linha Direta (TV Globo). A HBO Max prepara o lançamento de O Caso do Menino Henry Borel.
Por: Metrópoles